Você sabe qual é a vida útil de um celular corporativo? Confira a seguir!

Duas grandes empresas de telecomunicações dos EUA divulgaram um crescimento de mais de 50%, em 2022, de telefones corporativos. Isso mostra como é cada vez maior o número de empresas que oferecem os dispositivos para trabalho. Porém, existe o desafio de aumentar a vida útil de um celular corporativo.

Compreender a extensão dessa vida útil não apenas influencia as decisões de aquisição e substituição, mas também contribui para o planejamento estratégico de tecnologia das empresas, assegurando que seus recursos sejam direcionados de maneira eficaz e sustentável.

Neste artigo, explicamos sobre o que é a vida útil de um celular, o que é determinante para a durabilidade desses dispositivos, como prolongar o uso e quais são os  cuidados que a empresa precisa ter com os aparelhos corporativos. Confira!

O que é a vida útil de um celular?

A vida útil de um celular é o tempo médio que ele pode ser utilizado com todas as suas funcionalidades em plena atividade. Não existe um período definitivo para todos os aparelhos vendidos no Brasil, mas a garantia é de pelo menos 1 ano. 

Isso significa que a estimativa dos vendedores é que os celulares durem pelo menos esse prazo sem apresentar defeitos técnicos. É possível prolongar esse período com medidas de conservação do aparelho. 

Porém, é preciso saber que novos sistemas operacionais e apps são lançados com frequência no mercado e os aparelhos deixam de ser compatíveis com a maioria deles com o passar do tempo. Com isso, os celulares se tornam obsoletos. 

Não é normal que o aparelho deixe de ser útil por causa de defeitos advindos de mau uso. Por isso, medidas de segurança internas e cuidados com a estrutura física podem prolongar o tempo de vida útil de um celular. Desse modo, os smartphones podem chegar a durar entre 3 e 6 anos. 

O período de uso do dispositivo pode variar de acordo com a frequência e o cuidado. Um dos primeiros sinais de que a vida útil de um celular está chegando ao fim aparece na bateria. Quanto mais ele precisa ser carregado, menor é a sua durabilidade.

Qual é a vida útil de um celular corporativo?

A vida útil de um celular corporativo é estimada entre 2 a 4 anos, embora esse período possa variar com base em diversos fatores. O ritmo acelerado de avanços tecnológicos frequentemente influencia a obsolescência de dispositivos móveis, tornando alguns recursos e especificações ultrapassados em um período relativamente curto. 

Além disso, a vida útil é influenciada pelas necessidades específicas da empresa e pelos requisitos de desempenho dos funcionários. Dispositivos mais antigos podem se tornar lentos ou incapazes de suportar as últimas atualizações de software e aplicativos, o que pode impactar a produtividade e a segurança da empresa. 

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O que pode determinar a vida útil de um celular corporativo?

A determinação dos fatores que influenciam a vida útil de um celular corporativo é essencial para otimizar a eficiência e a gestão dos recursos tecnológicos dentro de uma organização. 

Diversos fatores desempenham um papel central na definição do tempo de uso eficaz desses dispositivos no contexto empresarial. A seguir, listamos alguns dos principais.

Atualização do sistema operacional

As atualizações do sistema operacional são processos de melhoria contínua. Eles acontecem com frequência e servem para trazer novas funcionalidades e mudanças no visual do layout para, assim, otimizar a experiência do usuário. 

No caso do smartphone, sempre que surge uma nova versão do Android, os aparelhos recebem um aviso de atualização. Assim, a nova versão do sistema operacional pode ser obtida de forma automática. Mesmo quando o aparelho não recebe a notificação, é possível ir até as configurações e fazer o upgrade de forma manual. 

Quando não é possível fazer a atualização, significa que a nova versão não é compatível com o aparelho. Nesse caso, o aparelho é considerado obsoleto e as únicas soluções para o usuário são permanecer com a versão atrasada ou substituí-la por um modelo mais atual.

Desgaste do hardware

Hardware é toda a parte física do aparelho, como a tela, o armazenamento, a bateria, as câmeras e a memória RAM. É normal que as peças do smartphone se desgastam com o tempo. Além disso, por serem sofisticadas, as novas atualizações do sistema operacional ficam muito pesadas para rodarem nos modelos mais antigos.

Com isso, chega o momento em que o hardware do celular corporativo não suporta as atualizações, o que só acontece depois de alguns anos desde o seu lançamento.

Ciclo de carregamentos

As baterias são produzidas a partir de componentes químicos que armazenam energia e sofrem um envelhecimento com os ciclos de carga e descarga do aparelho. Então, chega um período em que não tem mais o que ser feito. Com isso, os aparelhos ficam mais antigos e precisam ser substituídos. 

É possível utilizar medidas de conservação para prolongar a vida útil de um celular, porém, não por muito tempo.

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Como prolongar a vida útil do celular corporativo?

Maximizar o tempo de vida útil de um celular é uma preocupação primordial para as empresas. Através da implementação de práticas inteligentes e estratégias de manutenção, é possível estender a durabilidade desses dispositivos, garantindo que eles continuem a atender às demandas organizacionais de forma eficaz.

Mantenha os aplicativos atualizados

É importante que os aplicativos instalados estejam nas suas versões mais recentes. Isso assegura que todos tenham acesso aos recursos mais avançados do sistema operacional. Assim, os apps ficam otimizados e os usuários não precisam sofrer com bugs e outros problemas em versões antigas.

Essa questão pode ser um desafio a mais para organizações que trabalham com vários celulares corporativos e ainda não contam com um sistema de gestão centralizado.

Não instale aplicativos desnecessários

Quando aplicativos são instalados em celulares corporativos sem um controle rigoroso e sem a supervisão da empresa, é provável que muitos desses apps não tenham relação com as tarefas do trabalho. Essa prática impacta negativamente as operações e o rendimento do colaborador, além de exigir muito do processador do celular. 

Com o tempo, os aparelhos se tornam menos eficientes para usar na rotina de trabalho. É importante lembrar que os smartphones são ferramentas valiosas pois realizam várias atividades simultaneamente, de maneira rápida e flexível. Porém, quando tem muitos aplicativos instalados, ele pode diminuir o tempo de vida útil. 

Por isso, é fundamental que a empresa mantenha o controle rigoroso da instalação apenas dos aplicativos necessários. Isso vai ajudar a garantir que tudo funcione bem e por mais tempo.

Não descuide do hardware

Por mais cuidado que a organização tenha com a instalação de aplicativos, de nada vai resolver se o celular corporativo apresentar problemas técnicos no hardware. Portanto, também é preciso alguns cuidados com a parte física do aparelho. 

É importante levantar alguns alertas com a equipe em relação a cuidados simples, como manter o aparelho longe de locais sujos ou empoeirados. Na hora de limpar o celular da empresa, o ideal é o uso de pano umedecido com álcool, tendo o cuidado de não causar nenhuma infiltração. 

Também é importante manter o dispositivo longe de temperaturas extremas, de modo que a bateria não seja afetada, além de evitar quedas. Afinal, todo aparelho é feito para suportar pequenos danos, mas, quando as quedas são recorrentes, podem ocorrer danos na tela e na bateria.

Salve arquivos na nuvem

Os serviços de armazenamento na nuvem servem para guardar arquivos sem que o usuário ocupe a memória do celular da empresa. Os dados estão sempre disponíveis na nuvem, ou seja, de forma online por meio do aplicativo do serviço de armazenamento. 

Além de abrir mais espaço no processador, o armazenamento na nuvem evita que dados importantes da organização sejam perdidos em casos de perda ou roubo do aparelho. Sem falar que as soluções de nuvem oferecem proteções de senhas, antimalwares e antivírus.

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Quais são os outros cuidados com o celular corporativo?

Combater a obsolescência da tecnologia não é (nem deveria ser) a única preocupação de uma organização que trabalha com dispositivos móveis. Existem riscos relacionados à segurança de dados na rotina de equipes que usam esses aparelhos e é preciso estar atento. 

Golpes em sites maliciosos, vazamento de informações e o risco de roubo são alguns exemplos. Para evitar essas situações arriscadas, existem práticas e ferramentas que podem entrar na rotina de gestão dos dispositivos corporativos. Confira!

Defina os limites de horários para uso do celular corporativo

Um profissional que tem uma jornada de trabalho das 9 às 18 horas precisa utilizar aplicativos específicos no celular da empresa para cumprir os seus compromissos durante o horário de trabalho, como planilhas e e-mail da empresa. Porém, não é raro que ele leve o trabalho para casa e, às vezes, também resolva pendências no fim de semana.

O resultado disso é o acúmulo de horas extras de trabalho para além do esperado. Para resolver essa situação, os gestores da empresa podem implementar a ferramenta de Time Fence para definir limites de horário para uso do celular corporativo. 

Com o Time Fence, a gestão de ativos de TI pode determinar uma programação para cada aplicativo instalado nos dispositivos, de acordo com as necessidades da empresa e dos colaboradores. Assim, as funcionalidades ficam disponíveis apenas durante os horários estabelecidos em contrato com a companhia.

Se um funcionário necessitar dos recursos do celular corporativo fora do horário do expediente, é possível fazer um pedido ao coordenador ou gerente de TI responsável pelo gerenciamento dos dispositivos móveis da empresa.

Adote uma política para o uso de dispositivos móveis

Implementar uma política para o uso do celular na empresa pode ser um passo fundamental para a produtividade e a segurança de dados. Além de reduzir erros que podem deixar os dados vulneráveis, esse documento pode trazer em detalhes algumas instruções de como os colaboradores devem usar os dispositivos.

Em outras palavras, é importante que a política define quais são as ações permitidas e quais todos os membros da equipe devem evitar. Além disso, as práticas precisam estar alinhadas à rotina operacional da empresa e as penalidades para o descumprimento das normas precisam estar claras.

Estabeleça limites de restrição para ferramentas e aplicativos

A restrição de certos apps é uma prática de segurança necessária para evitar que arquivos confidenciais sejam transmitidos via aplicativos de mensagens a pessoas fora da empresa. Além disso, os colaboradores devem acessar apenas os apps autorizados pela gestão de TI, o que reduz o consumo do pacote de dados.

Uma maneira de colocar isso em prática é usar o Modo Kiosk. Com essa configuração instalada no celular corporativo, sites e apps que podem ser distrações ou canais de violações de conduta são bloqueados. Ele está disponível em plataformas de Gerenciamento de Dispositivos Móveis (MDM).

Adote uma plataforma de Gerenciamento de Dispositivos Móveis

Uma plataforma de Mobile Device Management (MDM) permite que a equipe de TI faça o gerenciamento dos celulares corporativos de forma simples, remota e centralizada. Ela oferece funcionalidades avançadas como:

• Instalação e atualização massiva de aplicativos;
• Política de segurança;
• Análise de consumo de dados;
• Rastreio;
• Controle de inventário;
• Bloqueio de conteúdos.

As empresas que trabalham com uma plataforma de MDM podem fazer a gestão de qualquer lugar que tenha acesso à internet, o que economiza tempo dos profissionais de TI e garante uma organização mais eficiente dos dados. 

Com a ascensão do trabalho remoto, é importante que a produtividade dos colaboradores fique em primeiro lugar e a tecnologia de MDM auxilia nesse processo. O Time Fence e Modo Kiosk estão entre as funcionalidades desta solução.

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