Sumário
Implementar o BYOD exige um equilíbrio entre segurança e eficiência. É necessário que a empresa proteja as informações corporativas e garanta a conformidade com a LGPD, enquanto gerencia efetivamente os dispositivos móveis dos funcionários.
A proteção dos dados e a supervisão do uso dos aparelhos podem ser desafiadores, mas são fundamentais para manter a integridade das informações e o controle dos recursos.
Ao aplicar uma política de BYOD bem estruturada, a organização atende aos requisitos de proteção e melhora a agilidade das operações.
Neste guia, entenda tudo sobre BYOD, do conceito até a implementação. Boa leitura!
No BYOD, os profissionais utilizam seus próprios aparelhos para acessar redes e dados da empresa. A organização estabelece políticas de segurança e utiliza ferramentas de gestão para proteger as informações e monitorar o uso dos dispositivos.
A proteção é garantida por meio de configurações específicas e acesso controlado, assegurando que os dados corporativos permaneçam longe de ameaças.
O BYOD (Bring Your Own Device) é uma política que permite aos funcionários usarem seus dispositivos pessoais, como smartphones e tablets, para acessar redes e recursos corporativos.Esse conceito visa aumentar a flexibilidade e a produtividade, oferecendo aos colaboradores maior liberdade no uso das tecnologias que já conhecem.
No entanto, exige a implementação de medidas rigorosas de proteção dos dados e a garantia da conformidade com regulamentações, como a LGPD.
Diferença BYOD e MDM
O BYOD (Bring Your Own Device) permite que os profissionais usem seus próprios dispositivos para acessarem informações corporativas.
Já o MDM (Mobile Device Management) é uma solução tecnológica que gerencia e controla esses aparelhos, independentemente de serem pessoais ou corporativos.
Enquanto o BYOD foca na política de uso, o MDM oferece as ferramentas e controles necessários para a segurança e o gerenciamento adequado dos aparelhos e das informações.
O uso crescente do BYOD está transformando a maneira como as empresas gerenciam os dispositivos móveis.
Uma pesquisa da Mordor Intelligence, apontou que o mercado global do BYOD está projetado para crescer de US$114,09 bilhões em 2024 para US$238,49 bilhões até 2029, refletindo uma demanda crescente.
Esse aumento na adoção do BYOD é cada vez maior, com 83% das organizações permitindo que pelo menos alguns de seus funcionários usem seus próprios aparelhos para trabalho, conforme levantamento da Zippia.
De acordo com o mesmo estudo, 24% das corporações oferecem aparelhos para menos de 20% de seus profissionais.
Além disso, a integração do BYOD impulsiona a eficiência e produtividade no ambiente de trabalho e impacta o mercado de MDM, que pode atingir US$7,96 bilhões em 2024.
Junto ao BYOD, temos o MDM, que auxilia no monitoramento e controle dos aparelhos, garantindo segurança e conformidade com as normas corporativas.
Além disso, a implementação de ferramentas de gerenciamento unificado de endpoints (UEM) e a adoção de políticas de proteção são estratégias adicionais que ajudam a administrar e preservar os dispositivos móveis.
Ao implementar o Bring Your Own Device é importante definir diretrizes claras para assegurar a proteção e a agilidade no uso de aparelhos pessoais para fins corporativos. A seguir, listamos os elementos que devem ser incluídos em qualquer política de BYOD.
É importante definir requisitos de segurança rigorosos para proteger os dados corporativos e manter a integridade dos softwares da empresa. Uma delas é a exigência de que todos os aparelhos usados para fins de trabalho possuam antivírus atualizado e mecanismos de criptografia.
A política deve obrigar a implementação de autenticação multifator para acessar redes e aplicativos corporativos, além de exigir que dispositivos sejam configurados com senhas fortes e bloqueios automáticos.
É preciso especificar também a necessidade de atualizações regulares do sistema operacional e de apps, bem como a aplicação de patches de proteção.
Além disso, é necessário incluir orientações sobre como lidar com equipamentos perdidos ou roubados, incluindo procedimentos para bloqueio remoto e exclusão de informações.
Estabelecendo esses requisitos, a organização conquista uma camada adicional contra ameaças cibernéticas.
O BYOD deve incluir diretrizes claras para definir o controle de acesso e permissões, assegurando que apenas usuários autorizados possam acessar informações e recursos corporativos a partir de dispositivos pessoais.
Na prática, isso diz respeito à especificação de quais dados e aplicações os funcionários podem acessar.
Também é preciso definir quais tipos de permissões serão concedidas para diferentes funções dentro da organização, bem como os procedimentos para revogar acessos quando necessário.
Dessa forma, a política ajuda a diminuir riscos de segurança, proteger informações e manter a conformidade com regulamentações.
Todos os aparelhos pessoais utilizados para trabalho precisam de backups regulares e automáticos de dados corporativos para garantir o armazenamento seguro e centralizado.
Deve haver diretrizes transparentes sobre como e com que frequência esses backups devem ser realizados, bem como procedimentos para testar a integridade dos aparelhos e a eficácia dos processos de recuperação.
A política do BYOD também especifica os métodos de recuperação de informações em caso de falha do dispositivo, perda ou roubo, incluindo o acesso a cópias recentes e a restauração de configurações.
Essas medidas ajudam a garantir que, em situações adversas, a corporação possa rapidamente recuperar informações e retomar suas operações com o mínimo de interrupção e perdas.
É importante especificar as obrigações dos funcionários em relação ao cuidado com seus equipamentos, incluindo a atualização regular de softwares e aplicativos, a instalação de patches de proteção e o cumprimento das diretrizes de proteção de dados.
Em caso de perda, roubo ou violação de segurança, deve-se estabelecer a responsabilidade ao dono do aparelho, detalhando os procedimentos que devem ser seguidos, como a notificação imediata à equipe de TI.
As políticas de BYOD incluem diretrizes para a manutenção regular dos dispositivos e descreve como o processo é seguido pelo suporte técnico nessas situações. Essas medidas asseguram que tanto a empresa quanto os colaboradores compreendam e cumpram suas responsabilidades.
A organização precisa deixar bem especificado aos seus profissionais quais tipos de aplicativos e funções são permitidos e os que são proibidos, estabelecendo limites para a utilização dos aparelhos pessoais para fins que não estejam relacionados ao trabalho.
A política BYOD deve ter restrições sobre o acesso a dados sensíveis e sistemas corporativos, proibindo o uso de dispositivos para atividades não autorizadas que possam comprometer a proteção da informação, e especificar regras para o armazenamento e compartilhamento de informações.
Também é necessário abordar as consequências de não cumprir essas diretrizes, assegurando que todos compreendam as expectativas da organização e ajam de acordo com as normas estabelecidas.
É preciso estabelecer procedimentos claros para lidar com possíveis violações de segurança. Isso inclui a definição de ações a serem tomadas em caso de comprometimento de dispositivos pessoais, como a rápida desativação de acessos, a execução de varreduras de proteção e a avaliação do impacto da violação.
A política deve especificar os passos para notificar a equipe de TI e os líderes responsáveis, além de fornecer diretrizes sobre como realizar investigações internas e documentar o incidente.
Também define-se as responsabilidades dos funcionários na comunicação de possíveis brechas e na colaboração durante o processo de resolução. Estabelecendo um protocolo transparente, a organização consegue uma resposta eficiente, reduz danos e reforça a proteção dos dados e sistemas corporativos.
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Implementar uma política de BYOD impacta a forma como os profissionais utilizam seus dispositivos pessoais no ambiente de trabalho. No entanto, para garantir que essa prática seja eficaz, é importante seguir um processo bem estruturado.
A seguir, apresentamos um passo a passo detalhado sobre como implementar o BYOD com a Urmobo.
A Urmobo permite o envio de notificações inteligentes que auxiliam na gestão dos aparelhos móveis, permitindo respostas ágeis a situações imprevistas e mantendo a segurança e o controle sobre os ativos da empresa.
Com essas notificações, é possível receber alertas em tempo real sobre eventos críticos, como a movimentação de dispositivos fora das áreas destinadas, a troca de cartões SIM ou a detecção de quedas.
Esses avisos são necessários para uma tomada de decisão rápida e eficaz, possibilitando ações imediatas como a localização de equipamentos em casos de furto ou a resposta a ameaças detectadas.
Além disso, as notificações inteligentes ajudam a acompanhar o estado dos dispositivos, informando sobre níveis baixos de bateria e atividades suspeitas, como a identificação de usuários não autorizados.
O conceito de quiosque, que tradicionalmente se refere às estruturas físicas que oferecem serviços práticos e eficientes, é adaptado para o gerenciamento de dispositivos móveis no contexto da ferramenta de MDM da Urmobo.
No ambiente digital, o Modo Kiosk da Urmobo permite configurar dispositivos móveis para que funcionem de maneira restrita, executando apenas apps e funções determinadas pelo gestor.
Esta configuração aprimora a segurança, para que os equipamentos sejam utilizados exclusivamente para os fins desejados e também contribui para uma experiência focada no usuário final.
Ao implementar o Modo KiosK, os gestores conseguem definir quais funcionalidades e aplicações estarão acessíveis, e o aparelho se comporta como um quiosque digital desde o início.
A plataforma MDM oferece a possibilidade de personalizar a interface, controlando o acesso a diferentes ferramentas e aplicativos através de uma barra configurável.
Assim, apenas as funções definidas são visíveis e utilizáveis, mantendo o dispositivo alinhado com as políticas organizacionais e melhorando a eficiência operacional geral.
As entidades funcionam como estruturas de agrupamento de aparelhos dentro da plataforma da Urmobo, permitindo uma gestão centralizada e eficiente dos dispositivos.
Elas são responsáveis por definir pontos críticos de controle, como bloqueios e monitoramento das aplicações instaladas e atestar a conformidade com as políticas estabelecidas.
A administração dessas entidades corresponde à aplicação de sistemas operacionais, controle e bloqueio de apps e funcionalidades como Geofence e Wi-fi Fence. Além disso, a identificação e hierarquia das entidades ajudam na organização e proteção dos equipamentos.
No que diz respeito à proteção, a plataforma adota medidas rigorosas. O selo de site blindado, atualizado semanalmente, confirma a realização de verificações regulares para detectar e corrigir vulnerabilidades.
Hospedada na Azure da Microsoft, o sistema oferece alta disponibilidade e proteção robusta.
Já o selo Android Recommend Enterprise, conquistado pela Urmobo, indica conformidade com os padrões de segurança estabelecidos pela Google.
Essas certificações e práticas garantem que o gerenciamento dos dispositivos seja mantido em níveis elevados, protegendo a integridade dos dados e as funcionalidades dos equipamentos.
A remoção segura de aplicativos envolve uma série de práticas e ferramentas para garantir que os sistemas indesejados sejam eliminados de forma ágil. A remoção direta de apps pela Play Store permite uma desinstalação simples e precisa.
Além disso, a exclusão de arquivos APK pode ser feita tanto através de políticas específicas quanto por comandos específicos na plataforma.
O uso do catálogo de software ajuda a manter uma gestão organizada dos aplicativos, enquanto a limpeza eficiente das aplicações assegura que todos os resíduos de dados sejam removidos.
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Confira algumas funcionalidades da implementação do BYOD:
O BYOD reduz os custos relacionados à compra e manutenção de aparelhos móveis. Em vez de investir em equipamentos novos para todos os funcionários, as empresas permitem que eles usem seus próprios dispositivos.
Com uma solução de gerenciamento remoto como aliada, – MDM, é possível monitorar esses equipamentos de forma segura e econômica.
Quando os profissionais utilizam seus próprios dispositivos, eles tendem a ser mais produtivos, pois estão familiarizados com a tecnologia e podem realizar tarefas de maneira mais ágil.
Com o uso de um sistema que ofereça a funcionalidade de controle, os gestores conseguem monitorar em tempo real todos os aparelhos e fazer o suporte técnico remoto caso ocorram problemas, para que sejam resolvidos de forma rápida, sem interromper o fluxo de trabalho.
O BYOD oferece maior flexibilidade aos funcionários, permitindo-lhes trabalhar em qualquer lugar e a qualquer momento, aumentando a satisfação e a retenção de talentos.
Além disso, é possível garantir gerenciamento eficaz de aplicativos e a proteção dos dados corporativos.
Com um BYOD bem implementado, é possível reforçar a proteção das informações através de políticas de acesso e criptografia.
O MDM oferece funcionalidades que auxiliam nessa questão, como o gerenciamento de políticas de segurança, o bloqueio remoto e o rastreamento de dispositivos, protegendo os dados corporativos contra ameaças e acessos não autorizados.
Permitir que os funcionários utilizem seus próprios aparelhos diminui o desperdício associado à obsolescência de equipamentos corporativos. Porém, é preciso garantir que esses dispositivos estão em bom uso.
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Antes de adotar uma política de BYOD, é necessário considerar diversos aspectos que ajudam em uma implementação bem-sucedida. A análise cuidadosa desses fatores ajuda a aumentar os benefícios e reduzir os riscos associados ao uso de dispositivos pessoais na empresa.
A seguir, apresentamos alguns pontos-chave que os gestores e a TI devem avaliar para assegurar uma integração eficaz.
Com o crescente número de ciberataques, é primordial avaliar as medidas de segurança para proteger dados corporativos.
A TI deve garantir que existam protocolos robustos, como criptografia e autenticação multifatorial, diminuindo o risco de vazamentos e acessos não autorizados e mantendo a integridade das informações da empresa.
A definição clara de políticas e controle de acesso são um ponto chave para o sucesso do BYOD.
É preciso estabelecer regras bem específicas sobre o uso de aparelhos pessoais, incluindo restrições e permissões, para garantir que o acesso a dados e aplicativos seja feito com maior proteção e conforme as necessidades da organização.
Os gestores e os profissionais de TI devem avaliar a compatibilidade dos equipamentos dos colaboradores com as ferramentas e sistemas da organização.
Os dispositivos precisam suportar o software necessário e estarem alinhados com as exigências tecnológicas, evitando problemas de integração e suporte técnico.
Embora o BYOD possa reduzir os custos com equipamentos, é importante analisar o impacto financeiro total. A TI deve considerar os gastos relacionados à implementação de medidas de proteção, suporte técnico e possíveis atualizações de infraestrutura, para que a política seja financeiramente viável.
A eficácia do BYOD depende do treinamento e conscientização dos profissionais. Os gestores devem assegurar que todos os colaboradores entendam as políticas de uso, práticas de proteção e procedimentos de conformidade. Investir em treinamentos ajuda a evitar erros e a garantir o cumprimento das políticas.
Os processos que envolvem o BYOD nas empresas devem ser revisados e ajustados regularmente para responder às novas ameaças e mudanças da empresa.
Os profissionais de TI e os gestores precisam realizar avaliações contínuas para identificar áreas de melhoria e atualizar as políticas quando necessário, garantindo que a estratégia continue sendo eficaz e segura.
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