Sumário
O malware explora dispositivos Android para espionagem e ataques de ransomware, principalmente os que rodam com versões mais antigas do sistema;
O Android, sistema operacional mais popular do mundo, está presente em mais de 3,9 bilhões de smartphones e tablets globalmente. Brasil, China, Índia, Estados Unidos e a Rússia são os países que têm o maior número de dispositivos móveis ativos, sendo que 3/4 utilizam o Android.
Com código aberto e total flexibilidade, o sistema traz uma infinidade de recursos, opções de personalização e acesso a um vasto universo de aplicativos através da Google Play Store e outras fontes. No entanto, com o aumento do uso, surge o risco de atividades maliciosas.
O malware tem representado uma ameaça significativa à privacidade, segurança e integridade dos dados destes usuários. Os softwares vêm em várias formas, incluindo vírus, cavalos de Tróia, ransomware, spyware e adware, e podem se infiltrar nos aparelhos por meio de downloads de aplicativos, sites maliciosos, ataques de phishing e até vulnerabilidades do sistema.
Recentemente, os pesquisadores da Check Point Software, especialistas em segurança cibernética, identificaram várias campanhas hackers que estão utilizando Rafel RAT, ferramenta de malware de código aberto, que opera furtivamente, especificamente em dispositivos Android que executam uma versão antiga do sistema operacional do Google.
O ataque fornece aos agentes mal-intencionados um kit poderoso para administração e acesso remoto, permitindo uma série de atividades, desde roubo de dados até manipulação de dispositivos.
A CPR coletou várias amostras do RAT e cerca de 120 servidores de comando e controle. Mais adiante, conduziu análises das vítimas e descobriu que, até o momento, os países mais visados são os Estados Unidos, a China, a Romênia e a Indonésia.
A maioria das vítimas tinham telefones Samsung, Xiaomi, Vivo e Huawei, o que corresponde à popularidade das marcas nos mercados, mas uma ampla gama de modelos está envolvida. Outro ponto de preocupação são as mensagens roubadas de autenticação de dois fatores, que podem levar à tomada de controle de várias contas.
O Android 11 é que predomina, seguido pelas versões 8 e 5. No entanto, o malware também pode operar em versões mais recentes, mesmo que apresentem maiores desafios para executar as funções.
O Rafel RAT é mais um lembrete de como a tecnologia de malware de código aberto pode causar danos significativos, especialmente quando mira grandes ecossistemas como o Android. Como a maioria das vítimas afetadas está rodando versões Android não suportadas, é fundamental que elas mantenham seus dispositivos atualizados com as correções de segurança mais recentes ou substituí-las se não estiverem mais recebendo atualizações.
Alexander Chailytko, gerente de Pesquisa e Inovação em Segurança Cibernética da Check Point Software
Mais de 87% das vítimas afetadas executam versões do Android que não são mais suportadas e, consequentemente, não recebem correções de segurança.
De espionagem até ransomware, o Rafel RAT explora o acesso remoto, a vigilância, o roubo de dados e até a criptografia de arquivos. A pesquisa também descobriu inúmeras operações de phishing, isto é, táticas enganosas que costumam incluir mensagens “disfarçadas” de conteúdo legítimo de empresas e serviços, utilizando a personificação de vários apps conhecidos, como Instagram, WhatsApp, plataformas de e-commerce, programas antivírus e apps de suporte.
Para persuadir os usuários a baixarem arquivos infectados, uma das campanhas, inclusive, foi encontrada em português (Brasil) utilizando o nome do Mercado Pago, como visto abaixo.
À medida que os criminosos cibernéticos continuam a utilizar técnicas e ferramentas como o Rafel RAT para comprometer a privacidade dos usuários, roubar dados sensíveis ou cometer fraudes financeiras, é essencial uma abordagem multicamadas à segurança móvel.
Existem algumas maneiras de detectar se seu celular foi hackeado, se a segurança dos aparelhos móveis foi comprometida ou se as informações e dados pessoais estão sendo indevidamente utilizados.
Usuários Android devem ficar atentos principalmente aos aplicativos que instalam, garantir que estes venham apenas de fontes confiáveis e realizar atualizações de segurança com frequência.
Seguindo as etapas listadas acima, os usuários podem reduzir significativamente o risco de encontrar malware e aumentar a segurança do dispositivo.
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