LGPD nas empresas: 4 dicas para os negócios do setor de TI

A LGPD entrou em vigor no dia 18 de setembro de 2020, porém, apenas a partir de 1º de agosto de 2021 que as sanções administrativas passaram a ser aplicadas em todo o território nacional.

Segundo um levantamento da RD Station feito em 2021 sobre a LGPD nas empresas, apenas 15% das companhias estavam adequadas ou próximas da adequação. No total, 77% estavam atrasadas para lidar com as penalidades previstas na lei.

E no caso da sua organização? Será que está realmente preparada para encarar a LGPD? É importante refletir essa questão, por isso, veja qual é o papel do setor de tecnologia no processo de adequação.

LGPD nas empresas de tecnologia: o que muda?

Todos os setores empresariais que lidam com dados pessoais foram afetados pela nova legislação, mas para as equipes de TI, o impacto foi ainda maior, já que é responsabilidade do setor manter a segurança digital das informações. 

Portanto, confira os principais desafios enfrentados pelos profissionais de tecnologia para adequar as empresas às normas da LGPD. Mas, primeiro, vamos relembrar os principais aspectos dessa lei. 

Relembrando: o que é LGPD?

A Lei Geral de Proteção de Dados tem por objetivo garantir o direito à privacidade de dados de cada pessoa. Os principais aspectos abordados na legislação são: 

• Tipos de dados: existem duas categorias mais relevantes, a primeira são os pessoais, que se referem a qualquer informação que leve a identificação de um indivíduo. Já o segundo grupo são os dados sensíveis que podem servir como base para discriminação ou preconceito contra alguém; 
• Consentimento do titular: antes de recolher ou tratar as informações de uma pessoa, é necessário obter a permissão do titular; 
• Tratamento de dados: todo e qualquer uso dos dados pela empresa, incluindo a distribuição, armazenamento e exclusão.

Qual impacto para o setor de TI?

O setor de TI é o responsável por elaborar estratégias e escolher os recursos que vão servir para garantir a segurança e proteção de dados. Porém, ao mesmo tempo, é fundamental que as escolhas feitas não interfiram nas atividades empresariais, provocando lentidão no sistema e, consequentemente, redução da produtividade.

Portanto, para as equipes de tecnologia isso significa ter que responder por qualquer vazamento ou perda de informações sob os cuidados da organização. Ou também, sobre recolhimento de dados pessoais sem autorização do titular. 

Caso ocorra qualquer situação que vá contra às normas da LGPD, o time de TI precisará explicar quais ações foram implementadas com o objetivo de se adequar às exigências da legislação. 

O que é necessário fazer para seguir a LGPD na prática?

Em primeiro lugar, é essencial criar uma política de segurança da informação, esse documento irá funcionar como um manual para orientar todos os colaboradores sobre as regras da corporação para assegurar a preservação de dados. 

Além disso, é importante investir em tecnologias que permitam o controle de acessos e impeçam a contaminação do sistema interno com malwares e outras ameaças virtuais. 

Quais os desafios para implementar LGPD nas empresas?

Existem inúmeros desafios para implementação da LGPD nas empresas, entre esses, é possível citar: 

• Falta de conhecimento dos funcionários sobre a lei;
• Más práticas de uso ao navegar na internet; 
• Escolha de tecnologias adequadas para o tipo do negócio;
• Disponibilidade financeira para investir na proteção de dados;
• E assim por diante.

Saiba mais detalhes sobre essas e outras dificuldades no artigo: “Desafios da LGPD para equipes que usam dispositivos móveis!”

Sendo assim, saiba mais sobre o que você pode fazer para ajudar a sua organização a vencer essas barreiras e ser bem-sucedida em implementar a LGPD. 

LGPD nas empresas: 4 dicas para a área de TI

Veja 5 sugestões para o setor de TI ser capaz de ajudar a empresa a cumprir a LGPD.

Dica 1: promova a capacitação das equipes

Não presuma que todos os funcionários conhecem os detalhes sobre o que está envolvido na LGPD e a importância de cumprir as normas. Por isso, forneça treinamento e capacitações que os ajudem a compreender o papel e a responsabilidade do TI nas estratégias de segurança de dados. 

Dica 2: crie uma política de segurança 

Embora já tenha sido citado anteriormente, é importante reforçar a necessidade da elaboração de uma política de segurança da informação corporativa. Dessa forma, todos vão estar cientes sobre o posicionamento da empresa sobre o assunto e as consequências para quem não cumprir o combinado. 

Dica 3: invista em cloud computing

Outra dica importante é investir em soluções de cloud computing, já que essas soluções garantem maior proteção contra a perda de dados. Por exemplo, se uma instalação local sofrer algum dano, as informações estão seguras na nuvem e podem ser facilmente recuperadas. 

Dica 4: gerencie os dispositivos móveis corporativos

Por último, não negligencie a segurança dos dispositivos móveis corporativos. Hoje em dia, o celular ou o tablet são uma porta aberta para a entrada de diversas ameaças virtuais. Se não houver fiscalização adequada, informações importantes podem vazar por meio desses aparelhos. 

Pensando nisso, conheça as ferramentas apropriadas para melhorar a proteção de dados nos equipamentos móveis de sua empresa. 

As melhores soluções para as empresas de tecnologia

No mercado de TI, existem soluções específicas para o gerenciamento dos dispositivos móveis corporativos, conhecidas como MDM (Mobile Device Management). Com esse tipo de software, você pode supervisionar o uso dos aparelhos pelos colaboradores, identificando antecipadamente situações de risco. 

Por exemplo, veja o potencial que as funcionalidades da solução MDM Urmobo proporcionam: 

• Acesso remoto: gerencie remotamente a utilização dos equipamentos móveis, tenha acesso aos apps mais acessados, localização e muitas outras informações;
• Perfil BYOD: configure um perfil corporativo no caso dos colaboradores que utilizam o dispositivo pessoal para trabalho. Assim, você irá manter a segurança da informação, mas, ao mesmo tempo, respeitar a privacidade do usuário, cumprindo a LGPD;
• Distribuição de apps: configure os aplicativos que podem ser instalados nos equipamentos da empresa, diminuindo as chances de que o funcionário instale um malware ou outro app que tenha níveis de privacidade incompatíveis com a política organizacional;
• E muito mais!

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