Sumário
A mobilidade corporativa está cada vez mais ligada à eficiência operacional das empresas, mas com ela surgem novos desafios de segurança, conformidade e gestão de dispositivos.
Nesse cenário, o modelo COPE ganha destaque como uma alternativa equilibrada entre controle e liberdade, possibilitando que a organização mantenha domínio sobre os equipamentos, ao mesmo tempo em que o colaborador tem autonomia para o uso pessoal.
A integração do MDM torna essa gestão ainda mais robusta, assegurando proteção de dados, padronização de políticas e maior previsibilidade na operação.
Entender como o COPE funciona é o primeiro passo para negócios que buscam unir produtividade, segurança e governança digital em um mesmo sistema.
Neste artigo, entenda o conceito de COPE MDM, suas principais vantagens e diferenças com o BYOD. Confira!

O modelo COPE (Corporate-Owned Personally Enabled) é uma prática de gerenciamento de dispositivos móveis em que os equipamentos são propriedade da organização mas também podem ser utilizados pelo colaborador para fins pessoais.
Essa estratégia equilibra segurança corporativa e flexibilidade individual, possibilitando que as empresas mantenham controle sobre dados e políticas sem comprometer a experiência do usuário.
No COPE, o MDM (Mobile Device Management) exerce papel central ao aplicar configurações, monitorar o uso e proteger dados, o que garante conformidade com normas internas, facilita atualizações e auxilia na gestão remota dos aparelhos de forma padronizada e segura.
O Corporate-Owned Personally Enabled serve para equilibrar o controle organizacional e o uso pessoal dos dispositivos fornecidos pela empresa, permitindo que funcionários usem smartphones e tablets tanto para tarefas profissionais quanto pessoais, sem comprometer a segurança das informações.
O MDM é um aliado nessa prática pois gerencia todos os acessos e acompanha aplicativos de forma segura.
Assim, a organização mantém o controle sobre os ativos digitais, enquanto o colaborador preserva sua privacidade.
O modelo COPE é indicado para organizações que precisam equilibrar liberdade de uso e segurança sem abrir mão do controle sobre os celulares corporativos.
É vantajoso em contextos em que a operação depende de dados estratégicos e a conformidade com normas internas e externas é necessária. Dentre os principais cenários em que a adoção do COPE é recomendada, estão:
A escolha entre COPE e BYOD (Bring Your Own Device) vai muito além da tecnologia, reflete a filosofia de gestão digital de cada negócio.
Enquanto o COPE equilibra segurança e liberdade de uso, o BYOD prioriza autonomia e redução de custos. Entender as diferenças é importante para unir governança, produtividade e proteção de dados.
No COPE o equipamento pertence à organização, que libera o uso pessoal sob regras definidas. Essa estrutura garante que os dispositivos estejam sempre configurados conforme os padrões de TI.
No BYOD, o aparelho é do funcionário, o que minimiza gastos iniciais. O controle sobre atualizações e políticas de proteção passa a depender do usuário caso a empresa não utilize uma ferramenta de MDM.
No COPE, a corporação tem total domínio sobre configurações, apps e permissões, por meio de plataformas de MDM, o que possibilita aplicar políticas de segurança consistentes e monitorar o uso corporativo de forma contínua.
No BYOD, o controle é parcial e depende da adesão do colaborador, exigindo um equilíbrio delicado entre privacidade pessoal e requisitos de conformidade.
O BYOD oferece ampla liberdade, possibilitando ao profissional escolher o aparelho que melhor se adapta ao seu estilo de trabalho.
No COPE, o uso pessoal ainda é liberado dentro de limites seguros. Essa combinação favorece o desempenho sem abrir mão da previsibilidade operacional e da consistência tecnológica.
O COPE exige investimento inicial maior na compra e manutenção de dispositivos, mas assegura previsibilidade e diminui perdas a longo prazo. A centralização da gestão minimiza falhas técnicas, riscos de vazamento e tempo gasto com suporte.
Já o BYOD os gastos são menores, uma vez que os dispositivos são do próprio colaborador.
>> Baixe o nosso infográfico e entenda as diferenças entre UEM, MDM e EMM e quando cada solução é recomendada.

A adoção do modelo COPE com suporte do MDM traz vantagens que vão além da segurança, oferecendo equilíbrio entre controle corporativo e liberdade individual, otimizando o uso de dispositivos móveis sem comprometer a produtividade.
A seguir, destacamos os principais benefícios dessa prática.
Com o COPE MDM, a organização mantém domínio total sobre os equipamentos, garantindo que informações estejam protegidas por criptografia e políticas de proteção unificadas, diminuindo a exposição a vazamentos, acessos não autorizados e ataques cibernéticos, especialmente em setores que lidam com dados confidenciais.
O modelo possibilita que o time de TI gerencie remotamente permissões, patches e versões de software. Dessa forma, todos os aparelhos seguem padrões de segurança atualizados e homogêneos. Essa centralização reduz falhas técnicas e melhora a governança digital da organização.
O usuário acessa aplicativos pessoais com privacidade, enquanto o ambiente corporativo permanece isolado e protegido, resultando em uma experiência fluida, sem interferir no desempenho das tarefas diárias.
As políticas são aplicadas de forma automática, assegurando que cada dispositivo opere dentro dos requisitos legais e internos. Essa conformidade minimiza riscos jurídicos e fortalece a credibilidade do negócio diante de clientes e parceiros.
O COPE é a resposta para quem quer unir segurança e autonomia em um mesmo dispositivo. A empresa mantém o controle necessário, mas o colaborador não se sente vigiado e sim incluído em um modelo moderno de trabalho digital.
Thiago Carvalho, Diretor e Cofundador da Urmobo
Implementar o modelo COPE com suporte de uma solução MDM exige planejamento técnico, clareza de políticas e um forte trabalho de comunicação interna.
A implantação deve equilibrar controle corporativo e liberdade individual, fortalecendo a cultura de responsabilidade digital. Confira passos importantes para uma implementação eficaz.
É necessário selecionar modelos compatíveis com o MDM e que suportem políticas avançadas de proteção, como criptografia nativa e autenticação multifator.
Os aparelhos devem oferecer boa performance para uso profissional e pessoal, sem comprometer a experiência. Essa escolha garante padronização, facilita o suporte técnico e reduz custos de manutenção.
As políticas devem estabelecer diretrizes claras sobre o que é permitido e o que é restrito em cada ambiente do equipamento, incluindo a separação entre dados pessoais e corporativos, controle de apps, exigência de VPN e regras de backup.
Também é importante prever planos de resposta a incidentes e mecanismos automáticos de bloqueio em caso de violação. Assim, a empresa protege seus ativos sem interferir na privacidade do colaborador.
Após definir os padrões e políticas, o MDM deve ser configurado para aplicar essas diretrizes de forma centralizada e automatizada. A plataforma monitora dispositivos, gerencia permissões, atualiza sistemas e executa ações remotas de proteção.
Uma integração eficiente evita vulnerabilidades e aumenta a eficiência da equipe de TI. Dessa forma, o controle se torna ágil, proativo e totalmente escalável.
Nenhuma política de mobilidade é eficaz sem o engajamento das pessoas. Por isso, é preciso comunicar de forma transparente como o modelo COPE funciona, quais limites serão aplicados e como a privacidade será respeitada. Treinamentos e canais de dúvidas ajudam a promover adesão e confiança.
Quando o profissional entende o propósito por trás do uso corporativo de dispositivos móveis, a confiança e a responsabilidade digital se tornam parte natural da rotina e é justamente nesse ponto que muitas organizações ainda erram.
Falhas na comunicação e ausência de políticas claras podem transformar uma boa ferramenta de trabalho em fonte de conflitos e riscos à privacidade. Por isso, compreender direitos, deveres e limites evita problemas e garante conformidade com a LGPD.
Aproveite para saber mais sobre os direitos e deveres da empresa e dos colaboradores no uso do celular corporativo: baixe o nosso ebook gratuito sobre o tema!

COPE (Corporate-Owned, Personally Enabled) é um modelo em que os dispositivos móveis são fornecidos pela empresa, mas com permissão para uso pessoal pelos colaboradores. Com o suporte de uma solução de MDM, esse modelo garante que os equipamentos sigam políticas corporativas de segurança e uso, sem comprometer a privacidade individual.
A principal diferença está na propriedade do dispositivo. No COPE, o aparelho pertence à empresa, que define as regras de uso e segurança. Já no BYOD, o dispositivo é do colaborador.
Redução de riscos com dados sensíveis, maior controle sobre atualizações e acessos, conformidade com políticas internas e regulamentações, além de uma experiência equilibrada para o colaborador, que pode usar o aparelho também para fins pessoais, com segurança e privacidade garantidas.