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A desconfiança pode ser o melhor caminho para garantir a segurança de um negócio. Esse é o princípio básico do Zero Trust, conceito que tem sido adotado por muitas empresas atualmente.
O modelo, criado por John Kindervarg, analista principal da Forrester Research na época, foi pensado como uma forma de inverter a visão tradicional: por padrão, nessa lógica, ninguém é confiável.
Mas o que é Zero Trust Security? Quais são os 3 princípios que o regem? E, principalmente, como ele se relaciona com a segurança corporativa? Continue lendo para descobrir essas respostas!
O modelo de segurança Zero Trust — é um modelo que enfatiza a importância de verificar continuamente a identidade e autorização de usuários e dispositivos que acessam recursos em uma rede, em vez de confiar automaticamente em qualquer entidade dentro ou fora dela.
Tradicionalmente, as redes corporativas eram projetadas com base no modelo “perímetro de confiança”, onde todos os dispositivos e usuários dentro dela são vistos como confiáveis, enquanto tudo fora, não confiável.
No entanto, com o maior número de dispositivos conectados e o aumento de ameaças cibernéticas, esse modelo de segurança perdeu o sentido.
Com a abordagem Zero Trust, todas as conexões são verificadas e autorizadas independentemente da localização do dispositivo ou usuário.
Isso é alcançado através da implementação de várias medidas de segurança, como autenticação multifator, criptografia de dados, monitoramento contínuo de atividades suspeitas e restrições de acesso baseadas em função.
Para que possa funcionar bem, o Zero Trust Security depende de três princípios importantes: oferecer o menor privilégio necessário; nunca confiar mas sempre verificar e monitorar sempre.
Mas o que cada um deles significa? Entenda melhor a seguir:
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Pela sua própria proposta, é fácil entender que a arquitetura de segurança Zero Trust ajuda a proteger as organizações contra ameaças internas e externas, e a manter seus dados e recursos críticos seguros.
Por essa razão, o Zero Trust tem forte relação com a segurança corporativa. Essa abordagem é especialmente importante para empresas que enfrentam desafios em proteger informações confidenciais e sistemas contra ameaças internas e externas.
Ao contrário de uma abordagem tradicional, ela assume que qualquer pessoa ou dispositivo que tente acessar seus sistemas ou dados é uma ameaça potencial, independentemente de onde eles estejam.
Isso significa que as organizações precisam implementar medidas rigorosas de autenticação, criptografia e controle de acesso para garantir que apenas usuários e dispositivos confiáveis tenham acesso a informações confidenciais e sistemas críticos.
Além disso, a abordagem Zero Trust também incentiva as organizações a adotarem uma postura de prevenção proativa, em vez de depender apenas da detecção de ameaças.
Por isso, empresas que desejam proteger seus ativos mais valiosos e minimizar o risco de violações de segurança devem contar com essa política.
Entre as 3 principais vantagens do Zero Trust, podemos destacar:
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