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O uso excessivo do celular no trabalho é um grande desafio em várias empresas — provavelmente na sua também. Contudo, os impactos de um time com dificuldade em sair das telas vão além da desatenção e esquecimento das tarefas diárias. Esse comportamento pode prejudicar (e muito!) a experiência do cliente.
Diferente do que muitos pensam, a empresa até pode proibir o uso dos celulares para fins pessoais. Inclusive, essa prática é respaldada pelo artigo 482 da CLT, que trata das situações de insubordinação e indisciplina.
Porém, orientar é a melhor saída. Vale lembrar também que, em muitas profissões, o celular faz parte e pode facilitar o trabalho. Basta lembrar de quem trabalha com vendas e atendimento ao público.
Continue lendo para entender melhor sobre os impactos do uso excessivo do celular no trabalho. Veja também algumas dicas interessantes para gerenciar o uso dos dispositivos móveis na sua empresa. Boa leitura!
Só no Brasil, existem mais de 249 milhões de smartphones em uso. A estimativa é de aproximadamente 1,2 dispositivos por habitante. Esses números só mostram uma realidade que todos nós já estamos acostumados.
Faça um teste: tente se lembrar de alguém que conhece que não usa o celular. Difícil, concorda?
Para você ter uma ideia ainda melhor da dimensão do uso dos aparelhos celulares, o Brasil também ocupa a 5°posição do ranking mundial dos países com mais usuários de smartphones.
De fato, não é segredo que os aparelhos já fazem parte da nossa rotina — incluindo a profissional. No entanto, o uso excessivo do celular no trabalho afeta a produtividade, uma vez que colaboradores podem ficar desatentos, confundir-se com as demandas e, até mesmo, deixar de oferecer uma boa experiência aos clientes.
As notificações de grupos de WhatsApp, redes sociais e até os e-mails pessoais contribuem para que os funcionários foquem em outras questões e problemas. Estes, necessariamente, nem sempre são urgentes ou passíveis de resolução naquele momento.
Com isso, o humor e as relações interpessoais são afetadas, já que as tarefas podem sofrer atrasos ou serem realizadas fora dos padrões. O time, então, sente esses impactos negativos. Os clientes, também.
E quando os aparelhos corporativos estão sendo usados em excesso?
Nesse caso, os prejuízos financeiros podem ser ainda maiores. Afinal, muitas empresas não conseguem controlar o uso de dados móveis, a instalação de aplicativos e a quantidade de ligações realizadas pelos funcionários a partir desses dispositivos.
No final das contas, um recurso que deveria agilizar a rotina dos profissionais gera prejuízos financeiros. Em larga escala, esses gastos afetam negativamente a saúde das finanças do negócio.
Apesar de tudo isso, o uso do celular no trabalho pode contribuir para o aumento da produtividade, desde que gerenciado de forma assertiva.
Agora que já falamos sobre os impactos negativos do uso excessivo do celular no trabalho, vamos analisar esse tema por outra perspectiva.
Usar o aparelho no trabalho ajuda a estreitar o relacionamento com os clientes, entre os colaboradores e aqueles com a própria empresa. Veja algumas situações em que os celulares facilitam a rotina de trabalho:
É importante ressaltar que os colaboradores podem usar o seu aparelho pessoal para essas funções, desde que sejam estabelecidas políticas claras de BYOD – Bring Your Own Device, em português, “traga seu próprio dispositivo”.
Na prática, ao invés dos aparelhos corporativos adquiridos pela empresa, o colaborador pode usar o seu, mediante um acordo claro e apoio financeiro para as necessidades daquela função.
Inclusive, uma pesquisa global independente, realizada em 2021, mostrou que 87% dos colaboradores ouvidos disseram que escolher seu dispositivo para o trabalho era muito importante.
Para saber mais sobre a política de BYOD, clique aqui e confira nosso conteúdo completo sobre o assunto.
A política de BYOD é bastante interessante, não é mesmo?
Contudo, ao optar por essa alternativa, a empresa não tem como garantir a segurança da informação e ter um controle financeiro assertivo sobre os custos destinados aos celulares corporativos.
Sem contar que, ao usar seus próprios dispositivos, os colaboradores correm o risco de trabalhar além da sua carga horária. Outra desvantagem diz respeito aos impactos que falamos inicialmente, sobre a desatenção no horário de trabalho devido às questões pessoais.
Para ajudar gestores como você neste desafio, confira 3 dicas simples para obter um melhor gerenciamento do uso do celular na empresa.
Com certeza você já ouviu a frase: o combinado não sai caro, não é mesmo?
Então, nada melhor do que criar regulamentos e manuais claros de conduta sobre o uso do celular no trabalho. É interessante consultar o setor de recursos humanos e todas as lideranças.
Da mesma forma que criar orientações sobre o uso do celular, é indispensável comunicá-las com clareza e certificar de que todos os colaboradores entenderam. Apostar em palestras, e-mails e até reforços na comunicação física (cartazes e panfletos), caso a empresa tenha sede física.
Caso sejam definidas advertências e outras punições para o uso fora do combinado, é interessante contar com a assinatura de aceite de todos os funcionários.
Alguns softwares permitem um gerenciamento específico e bastante detalhado do uso dos aparelhos corporativos. É possível regular e monitorar o que é acessado, incluindo o download de aplicativos.
O gestor também consegue identificar, com facilidade, quanto está sendo gasto e até mesmo a localização dos aparelhos. Tudo isso pode ser feito de maneira remota, sem a necessidade de solicitar ao funcionário o aparelho para análise.
Em conclusão, o uso excessivo do celular no trabalho pode ter impactos negativos, mas é importante considerar os benefícios que os dispositivos móveis podem trazer para a empresa, desde que gerenciados de forma eficaz.
Quer se aprofundar sobre o gerenciamento dos dispositivos móveis corporativos? Clique aqui para baixar um guia completo sobre o assunto e esclarecer várias dúvidas!