Tempo est. de leitura: 6 minutos Atualizado em 20.02.2025

Uma política de segurança da informação é um conjunto de diretrizes e regras que visa proteger os dados e os sistemas de uma empresa contra acessos não autorizados, vazamentos e outras ameaças digitais.

Ter uma política bem estruturada garante a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações, reduzindo riscos operacionais e fortalecendo a confiança de clientes e parceiros.

Quando essa política não é implementada corretamente, a organização fica exposta a ataques cibernéticos, perdas financeiras, multas por não conformidade com normas de proteção de dados e danos à sua reputação no mercado.

Neste artigo, entenda por que é importante ter uma política de segurança da informação e como incluí-la de maneira assertiva no seu negócio. Confira!

O que é política de segurança da informação

A política de segurança da informação é um documento estratégico que define diretrizes, controles e boas práticas para proteger informações e ativos digitais de uma organização.

De acordo com a norma ISO 27001, essa política deve estabelecer regras claras para garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados, alinhando-se às necessidades do negócio e aos requisitos legais.

Entre suas diretrizes, a norma recomenda a implementação de controles de acesso, gestão de riscos, criptografia, acompanhamento constante e treinamentos para os colaboradores.

Uma política bem estruturada diminui ameaças cibernéticas, evita vazamentos de dados e mantém a conformidade com regulamentações como a LGPD e o GDPR.

Por que ter uma política de segurança da informação?

De acordo com o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024, divulgado durante o Cyber Security Sum, o Brasil é o segundo país com mais ciberataques no mundo. Esse dado mostra a importância da adoção de uma política de segurança da informação eficaz.

Essa política estabelece diretrizes e controles para proteger dados sensíveis e diminuir riscos, garantindo conformidade com normas como a ISO 27001 e a LGPD.

Entre seus principais benefícios estão a proteção contra acessos não autorizados, a redução de vulnerabilidades e o fortalecimento da reputação organizacional.

Além disso, a política deve se basear nos quatro princípios fundamentais da segurança da informação:

  • Confidencialidade: impede o acesso indevido a informações sigilosas;
  • Disponibilidade: garante que os dados estejam acessíveis quando necessário;
  • Integridade: assegura que as informações não sejam alteradas sem autorização;
  • Autenticidade: valida a identidade de usuários e sistemas.

Sem essas diretrizes, as empresas ficam vulneráveis a ataques, podendo sofrer vazamentos de dados, prejuízos financeiros e perda de credibilidade no mercado.

Como elaborar uma política de segurança da informação?

Em um cenário de constantes ameaças digitais, proteger informações e sistemas tornou-se necessário para organizações de todos os segmentos. Um bom planejamento mantém a confiabilidade e a conformidade com normas regulatórias.

Classifique as informações

Em uma única empresa, é possível armazenar informações com diferentes classificações e objetivos.

Por isso, categorizá-las em públicas, internas e confidenciais ajuda a estabelecer as normas para o tratamento de cada um desses dados, assim como o grau de proteção de cada grupo e os impactos negativos que a ocorrência de um incidente provoca.

Defina os níveis de acesso aos dados

Feita a classificação das informações, o próximo passo é definir os níveis de acesso, considerando três fatores. O primeiro é quem pode acessar, determinando quais cargos têm permissão para visualizar determinados dados.

Em seguida, estabelece-se como acessar, especificando os sistemas e dispositivos autorizados, como tablets, smartphones ou computadores. Por fim, define-se quando acessar, permitindo restringir horários, como fora do expediente, para um maior controle e segurança.

Elabore as normas e as proibições

A política de segurança da informação deve conter diretrizes que informem ao colaborador o que pode ou não ser feito. Logo é necessário estabelecer as consequências por violar estas normas.

As punições devem ser definidas de acordo com o impacto negativo que determinado incidente pode causar à organização.

Sendo assim, as penalidades devem ser bem definidas e documentadas para que todos os colaboradores fiquem cientes das consequências de suas ações.

Por esse motivo, a formalização do documento bem como a assinatura de responsabilidade deve ser feita antes de qualquer tipo de medida administrativa.

Use tecnologias de defesa contra ciberataques

Com o avanço das ameaças cibernéticas, golpes como phishing, ransomware e vazamento de dados se tornaram cada vez mais sofisticados, afetando empresas de todos os portes. Por isso, investir em medidas preventivas reduz riscos e garante a integridade dos dados.

Existem tecnologias que apresentam bastante eficiência no combate aos ciberataques, tais como, inteligência artificial, machine learning, automação e computação em nuvem.

>> Conheça mais sobre ciberataques e proteja sua empresa

Escolha o software adequado

Escolher um software de segurança exige análise criteriosa, pois cada sistema possui vantagens e desvantagens que impactam a segurança dos dados.

O MDM da Urmobo é uma solução eficaz para garantir controle, monitoramento e sincronização de informações em dispositivos móveis. Com essa tecnologia, as organizações aumentam a proteção contra ameaças, além de otimizar processos e permitir a gestão  remota.

Monitore constantemente 

Monitorar constantemente a política de segurança da informação auxilia na identificação de vulnerabilidades e previne ameaças cibernéticas. Acompanhar o cumprimento das diretrizes permite ajustes rápidos, mantendo a proteção dos dados e a conformidade com normas.

Além disso, a análise contínua ajuda a evitar acessos indevidos, reduzindo falhas operacionais e financeiras. 

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Urmobo Team Urmobo

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