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As equipes de TI que já se adaptaram à LGPD na prática precisaram lidar com mudanças drásticas na maneira como se relacionam com dados pessoais de clientes, fornecedores, parceiros e funcionários da empresa. Mas é normal que ainda apareçam dúvidas sobre a nova lei, embora ela esteja em vigor desde setembro de 2020.
No caso de empresas que utilizam a mobilidade corporativa para realizar as suas operações, a LGPD pode trazer dúvidas ainda mais específicas. Afinal, como integrar os dispositivos móveis nos requisitos da lei? Como os dados pessoais devem ser armazenados?
Esses são desafios que envolvem múltiplos departamentos de uma empresa. Nesse conjunto, o time de TI desempenha um papel central, pois precisa garantir a segurança das informações sem comprometer a performance dos sistemas internos.
Pensando nisso, neste post, vamos explicar melhor qual é a importância da LGPD e como colocá-la em prática na sua empresa. Continue a leitura e confira!
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) regulamenta normas que tratam da proteção de dados pessoais, o que envolve todos os níveis de uma empresa, desde o departamento jurídico até os profissionais do RH e o time de TI, entre outras equipes.
Em outras palavras, essa é uma lei que exige o compromisso de todos os profissionais, com as responsabilidades variando de acordo com as obrigações de cada departamento.
Sabemos que, na rotina de TI, o envolvimento dos técnicos tem impacto direto nas adaptações às normas, além de trazer desafios estruturais para o sucesso da implementação.
A LGPD é uma norma que visa garantir a privacidade de dados, e o departamento de TI é o responsável por acompanhar a eficiência de todos os sistemas envolvidos na movimentação das informações sensíveis de funcionários, fornecedores, parceiros e clientes. Então, é de se esperar que a equipe de TI seja a principal responsável por executar o plano de adequação à lei.
Desde que a LGPD entrou em vigor, empresas que operam, por exemplo, com sistemas ERP, CRM e gestão de dispositivos móveis precisaram repensar suas estruturas de tecnologia. A revisão precisa assegurar que dados não sejam vazados, compartilhados ou armazenados sem consentimento de seus titulares.
Desde que a lei entrou em vigor, os profissionais de TI enfrentam desafios para adequar os sistemas da empresa às novas normas. Veja alguns passos para garantir a sua implementação.
A Lei Geral de Proteção de Dados garante ingerência às pessoas sobre os seus dados armazenados pelas empresas. Isso significa que são elas que decidem se uma organização pode ou não manter as suas informações guardadas ou usá-las para determinada ação.
Portanto, é preciso ter atenção à gestão de cadastros e senhas, automatizando a administração de usuários para facilitar a decisão dos titulares sobre quem tem acesso aos seus dados. De modo geral, fica a cargo da TI identificar quais são os dados sensíveis, como eles são capturados pelos sistemas e se eles estão armazenados com consentimento de seus titulares.
Na gestão dos dispositivos móveis conectados à empresa, também é importante não captar a geolocalização dos dispositivos depois do horário de expediente. O ideal é que a empresa não armazene essas informações caso não possa torná-las anônimas, pois são dados pessoais dos usuários.
O pedido de permissão de coleta de dados precisa ter algumas características essenciais para ser eficiente, como prezar pela transparência e concisão, além de apresentar informações baseadas na LGPD.
Em sites, é comum que as empresas disponibilizem uma política de privacidade e perguntem aos visitantes se eles aceitam ou não as normas da política.
Já em dispositivos móveis, no caso de clientes que acessam a plataforma virtual da empresa, o pedido costuma ser mais desafiador. Algumas maneiras eficientes fazer o pedido, nesse caso, é disponibilizando um formulário em que o cliente concorde com a permissão ou um contato via e-mail.
Certifique-se de que os locais de armazenamento de dados estejam seguros contra ciberataques, vírus e vazamento. Em empresas que realizam a gestão de dispositivos móveis, os dados podem ser armazenados nos próprios equipamentos, embora não seja a solução mais recomendada por conta da segurança.
Nesse caso, para garantir a segurança dos dispositivos móveis, a equipe de TI precisa implementar ferramentas que criptografem os dados e evitem o compartilhamento para destinos não permitidos pela empresa.
A segurança dos serviços de armazenamento na nuvem contribui com a inovação das empresas, agregando funcionalidades para operações em grande volume. Esse tipo de tecnologia facilita o acesso aos arquivos de cada departamento, potencializa a segurança dos sites internos e reduz o risco de perda ou vazamento de dados sensíveis.
Além de ter a certeza de que o negócio conseguirá melhorar os seus resultados sem prejudicar os seus dados, o provedor também precisa oferecer uma capacidade suficiente para as movimentações da empresa na nuvem. Por conta disso, o time de TI deve escolher cuidadosamente o melhor servidor.
O aumento dos casos de vazamento de dados mostra que é cada vez mais importante cuidar da segurança dos dados da sua empresa. Qualquer vulnerabilidade pode ser a porta de entrada para ciberataques. Então, é indispensável buscar ajuda profissional para implementar soluções de armazenamento e gestão de dados corporativos.
Uma empresa experiente nesse tipo de solução ajuda gestores e funcionários a reunir as fontes de dados da organização, avaliando o ciclo de vida de cada uma delas, as falhas de tratamento e os riscos de vazamento. Dessa forma, as novas soluções podem ser implementadas de acordo com as normas da LGPD.
Seguir a LGPD na prática não é uma tarefa fácil e nem acontece da noite para o dia. Por isso, as empresas tiveram tanto tempo para se adaptar desde a criação da lei até a sua entrada em vigor. Para enfrentar os desafios da implementação no cenário atual, a melhor alternativa é buscar uma empresa que ofereça suporte para a segurança de dados.
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