Sumário
Em um cenário onde golpes online e invasões estão mais sofisticados, ameaças como phishing, malware e engenharia social se tornaram rotina no ambiente corporativo e pessoal.
A cibersegurança visa prevenir violações de dados por meio de medidas técnicas e monitoramento de usuários com comportamento suspeito.
Com o aumento do uso de aparelhos móveis para atividades profissionais, cresce também a exposição a riscos digitais. A perda, o roubo ou o uso indevido desses equipamentos compromete os dados e impacta operações.
Neste artigo, conheça as 7 principais ciberameaças em dispositivos móveis e saiba como proteger os dados desses equipamentos. Confira!
Cibersegurança é o conjunto de práticas, tecnologias e políticas voltadas à proteção de sistemas, redes e dados contra acessos não autorizados, ataques maliciosos e ameaças digitais.
Compreende desde medidas técnicas avançadas até ações preventivas no comportamento dos usuários, garantindo que informações estratégicas permaneçam seguras e que operações não sejam interrompidas.
No ambiente corporativo, a cibersegurança atua em múltiplas frentes, desde cuidados físicos com dispositivos até a capacitação dos colaboradores para o uso consciente de recursos digitais.
O objetivo central é minimizar riscos, prevenir prejuízos e assegurar conformidade com leis como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Ao investir em cibersegurança, é possível:
Segundo o Relatório de Cibersegurança 2025, o mercado brasileiro de segurança da informação deve movimentar cerca de R$104,6 bilhões entre 2025 e 2028, com uma taxa de crescimento acumulada de 43,8%. Essa expansão reflete a maior demanda por proteção diante dos riscos crescentes.
Já a Pesquisa Global Digital Trust Insights 2025 apontou que as regulamentações de cibersegurança têm auxiliado 89% das organizações brasileiras, destacando a importância da conformidade legal para reduzir vulnerabilidades.
No entanto, 56% dos executivos entrevistados demonstram preocupação com ameaças na nuvem, enquanto 44% com violações envolvendo terceiros.
No âmbito global, a gravidade dos ataques é reforçada pela previsão da Cybersecurity Ventures, que estima que os custos anuais com crimes cibernéticos chegarão a US$10,5 trilhões até 2025.
Esses números evidenciam a necessidade urgente de estratégias eficazes para mitigar esses perigos e proteger os dados .
>> Baixe o nosso infográfico sobre vulnerabilidade de dados e saiba identificar os níveis de segurança da sua empresa.
Os dispositivos móveis são alvos frequentes de ameaças cibernéticas que exploram suas vulnerabilidades. Os ataques vão desde interceptações em redes públicas até violação de dados corporativos e pessoais.
Conhecer os principais riscos é importante para adotar medidas eficazes de proteção. Veja as principais ameaças:
Redes Wi-Fi abertas, onde agentes maliciosos interceptam dados trafegados entre o aparelho e servidores, é um ponto que exige atenção pois podem expor informações confidenciais, como senhas e dados financeiros.
O uso de VPNs cria um túnel criptografado que dificulta a interceptação, enquanto a criptografia ponta a ponta protege a comunicação. Políticas de Mobile Device Management (MDM) bloqueiam conexões inseguras e mantêm o uso de redes confiáveis, reduzindo riscos em ambientes públicos.
Além das tradicionais violações, o uso de aplicativos não gerenciados, armazenamento em nuvem pessoal ou equipamentos sem criptografia podem levar ao vazamento intencional ou acidental de dados. Essa exposição compromete a integridade e confidencialidade da informação corporativa.
Políticas de Data Loss Prevention (DLP), aplicadas via MDM, monitoram e controlam o fluxo de dados, restringindo ações que possam causar perda de informações e protegendo o patrimônio digital do negócio.
O ataque phishing evoluiu para o ambiente móvel, usando mensagens de texto, e-mails corporativos e apps de mensagens como WhatsApp e Telegram para enganar usuários. Links maliciosos disfarçados levam à instalação de malware ou roubo de credenciais.
O MDM limita a instalação de apps não autorizados, aplica filtros de navegação segura e educa colaboradores para reconhecerem tentativas de ataque, fortalecendo a defesa contra essas ameaças.
Aplicativos aparentemente legítimos solicitam permissões excessivas, capturando dados sem o conhecimento do usuário. Essa técnica de engenharia social explora a confiança para comprometer a segurança.
Na prática, podem ser solicitadas várias confirmações, códigos e passos incomuns. Na dúvida, entre em contato com a empresa.
Sequestro de tokens de autenticação e sessões ativas possibilita que invasores entrem como se fossem o usuário, especialmente em aparelhos sem autenticação multifator (MFA), comprometendo contas e sistemas corporativos de forma grave.
Este recurso interrompe entradas suspeitas, protegendo a identidade digital e prevenindo invasões que resultem em perda de controle sobre sistemas críticos.
Ferramentas automatizadas tentam adivinhar senhas por força bruta ou capturam telas para roubar dados confidenciais em apps protegidos. Esses ataques exigem respostas rápidas para evitar danos.
Políticas de bloqueio automático após tentativas falhas, autenticação biométrica e protocolos fortes gerenciados por Unified Endpoint Management (UEM) diminuem esses riscos e garantem a proteção dos aplicativos.
Ransomware avançou para aparelhos móveis, que podem infectar redes corporativas por meio de conexões vulneráveis. Esses ataques sequestram dados, exigindo resgate para liberação.
Soluções de MDM oferecem limpeza remota, impedem o acesso ao identificar comportamentos suspeitos e controla apps de terceiros, protegendo ativos digitais e impedindo prejuízos causados por esse tipo de ameaça.
>> Baixe o nosso checklist de boas práticas para suporte a dispositivos móveis corporativos e garanta que seus colaboradores possam trabalhar de forma segura.
A segurança de dados em dispositivos móveis é um desafio diante da quantidade de informações pessoais e corporativas armazenadas.
Esses aparelhos podem ser alvos de ataques, perda ou uso indevido, comprometendo a integridade das informações. Abaixo, citamos as principais dicas para proteger esses equipamentos da violação de dados.
Em ambientes BYOD (Bring Your Own Device), essa separação preserva a privacidade do funcionário sem abrir mão da segurança corporativa.
Soluções MDM/UEM aplicam a conteinerização para criar áreas distintas de armazenamento e execução de aplicativos, assegurando que políticas de proteção sejam aplicadas apenas na área corporativa, reduzindo riscos de vazamento.
A criptografia impede que arquivos, registros e comunicações sejam compreendidos por pessoas não autorizadas, mesmo que o dispositivo seja perdido ou interceptado.
Essa prática atua tanto sobre dados armazenados localmente, como documentos e caches, quanto os que estão em trânsito, como e-mails e tráfego de VPN. Com MDM/UEM, é possível forçar a ativação da criptografia em todos os aparelhos conectados.
Medidas de autenticação robustas funcionam como barreiras contra invasões e acessos indevidos. O uso combinado de autenticação multifator (MFA), senhas complexas e biometria diminui a chance de comprometimento de credenciais.
O MDM impõe políticas que exigem autenticação segura antes de acessar dados corporativos. Essas ferramentas também fazem o bloqueio automático após tentativas de login, dificultando ataques de força bruta.
O controle de acesso baseado em identidade e contexto faz com que somente usuários autorizados, em condições seguras, acessem informações sensíveis. Esse modelo considera fatores como localização, tipo de rede e integridade do dispositivo (ausência de root ou jailbreak).
Também é feita a integração da gestão de identidade (IAM), através do MDM, para aplicar essas restrições em tempo real.
Aplicativos e serviços de armazenamento pessoal representam riscos de vazamento de dados. Plataformas como Google Drive, Dropbox e e-mails paralelos são vetores comuns para transferência não autorizada de informações.
Ao utilizar o MDM, a empresa trava esses apps e impede o uso de mídias externas, como cartões SD, assegurando que apenas canais aprovados sejam utilizados para manipular arquivos.
Manter backups regulares ajuda na recuperação de dados em casos de falha, roubo ou perda do celular corporativo. Quando realizados via MDM, armazenam apenas informações corporativas, sem afetar os conteúdos pessoais do funcionário.
Essa separação evita conflitos de privacidade e mantém a continuidade das operações. Outra vantagem é que backups criptografados reduzem o risco de exposição durante a transferência ou armazenamento.
A limpeza remota exclui dados de forma seletiva ou completa em dispositivos comprometidos ou extraviados. Essa ação é acionada automaticamente por MDM ao detectar comportamentos suspeitos ou após notificação do usuário.
O bloqueio remoto impede o uso do aparelho até que seja recuperado e validado. Com isso, mesmo que o equipamento caia em mãos erradas, as informações permanecem protegidas.
O monitoramento identifica violações de proteção assim que ocorrem. O MDM avalia o estado do dispositivo e impede o acesso a sistemas corporativos diante de riscos como malware, root/jailbreak ou uso de aplicativos não autorizados.
Essa prática de compliance garante que políticas sejam aplicadas imediatamente, minimizando a janela de exposição a ameaças.
A Urmobo oferece ferramentas avançadas de Mobile Device Management que facilitam o controle e a proteção dos aparelhos móveis corporativos.
Com monitoramento em tempo real e limpeza remota, a plataforma ajuda a reduzir riscos e manter a conformidade com a LGPD, fortalecendo a segurança da sua empresa.
>> Proteja os celulares e demais dispositivos da sua empresa com sistema de excelência: Fale com um de nossos consultores e conheça a Urmobo!