Sumário
Você cuida da segurança de dados da sua empresa? Delega os mesmos cuidados que destina aos ativos físicos? Se a resposta for “não”, está colocando em risco um dos pontos mais importantes do seu negócio.
Em meio ao constante crescimento de ciberataques, vazamentos e perdas de dados, a cibersegurança tem sido um assunto bastante discutido por autoridades governamentais, empreendedores e usuários da internet.
Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), reforça a necessidade de atenção a esse aspecto, pois estabelece práticas para assegurar o armazenamento e o compartilhamento seguro. Suas penalizações também são rigorosas.
Sabendo da importância desse assunto, desenvolvemos um guia completo com as principais informações sobre segurança de dados. Continue a leitura!
Segurança de dados é um conjunto de medidas preventivas e reativas destinadas a proteger dados e informações contra acessos não autorizados, modificações indevidas, roubos e outros incidentes que possam comprometer a integridade, confidencialidade e disponibilidade.
Essa proteção abrange a implementação de práticas e tecnologias que visam garantir que apenas indivíduos autorizados tenham acesso às informações, preservando a autenticidade dos dados e cumprindo regulamentos e normas.
A segurança de dados desempenha um papel fundamental na prevenção de falhas, proteção contra cibercriminosos e na manutenção da confiança dos usuários.
Os pilares principais da segurança de dados são fundamentais para avaliar se as ações adotadas estão, de fato, sendo direcionadas de forma eficaz. A seguir, citamos cada um deles e suas características:
Na confidencialidade, são adotadas medidas para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso aos dados, ou seja, eles são mantidos de forma confidencial. Algumas estratégias que auxiliam na adoção deste pilar são:
A integridade assegura que os dados são autênticos, livres de alterações fraudulentas ou de interações que comprometam sua originalidade.
Se um colaborador realizar uma alteração incorreta em uma planilha, por exemplo, e o problema não for identificado, a integridade das informações é comprometida. Alguns dos pontos que permitem minimizar este desafio são:
Esse pilar diz respeito à capacidade de deixar os dados disponíveis sempre que a empresa precisar. Afinal, muitas vezes, eles são fundamentais como fontes de informação para que decisões possam ser tomadas.
Algumas medidas protetivas para garantir a disponibilidade são:
A conformidade na segurança de dados visa assegurar o processamento adequado das informações, em conformidade com regulamentos, leis e normas vigentes. Esse pilar evita sanções legais e garante a confiança dos usuários.
Além disso, também se relaciona com a transparência nas práticas de gerenciamento de dados, promovendo a responsabilidade corporativa. Para alcançar efetivamente a conformidade, é essencial adotar medidas como:
A irretratabilidade dificulta a negação da autoria de uma transação. Este conceito assegura que uma vez realizada uma ação, como uma transação financeira, sua autenticidade não pode ser negada posteriormente, já que ficará registrada.
Para fortalecer esse pilar e garantir maior confiabilidade, é necessário adotar medidas como:
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A segurança de dados é primordial para proteger as informações compartilhadas online. Podem ser utilizadas diversas estratégias e ferramentas como antivírus, softwares, biometria e soluções MDM.
Essa abordagem é aplicável a todas empresas, independente do tamanho, que desejam evitar ataques externos e vazamentos de dados sensíveis.
Além de prevenir ciberataques, a segurança de dados preserva a imagem do cliente, garantindo que suas informações pessoais sejam bem protegidas. Isso contribui para uma experiência positiva do consumidor e aumenta as chances de retenção e fidelização. Sem contar na reputação da marca, que também fica assegurada.
Para que você entenda como a segurança de dados afeta fortemente as empresas, confira alguns números importantes:
A segurança de dados tem um papel fundamental nas empresas por evitar incidentes capazes de gerar inúmeros prejuízos para o negócio. Entenda melhor para que serve:
A proteção é primordial para evitar roubos de informações no dia a dia em qualquer empresa, principalmente aquelas que trabalham com dados muito visados por hackers.
Por exemplo, se a organização dispõe de uma base de dados financeiros dos seus clientes, eles podem ser utilizados para ações de fraudes no futuro.
Segundo levantamento da Cybersecurity Ventures, os danos causados pelos cibercrimes até 2025 chegarão a US$10,5 trilhões por ano.
Essa situação destaca a urgência de investir em segurança de dados para evitar prejuízos significativos, como os causados pelo ransomware, um dos ataques maliciosos mais prejudiciais atualmente.
Fraudes internas e externas podem não só comprometer a integridade dos dados, como também causar prejuízos financeiros, como falamos. Quer um exemplo?
Colaboradores com acesso às comissões, podem agir com má fé e alterar os valores a serem recebidos.
A segurança de dados deve estar alinhada com medidas de compliance, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Instituições que não se ajustam aos requisitos podem enfrentar penalidades, incluindo multas, advertências e, em casos graves, suspensão de atividades, reforçando a importância de adotar medidas protetivas para garantir a conformidade.
A LGPD é uma normativa com orientações sobre o tratamento dos dados dos clientes por parte das empresas. Algumas delas são consentimento claro para coleta, transparência na finalidade, acesso e edição das informações pelo titular. Saiba mais sobre a LGPD aqui.
Garantir uma experiência positiva ao cliente é fundamental. Se ocorrer uma fraude após uma compra,a falta de segurança pode abalar a confiança na empresa.
Isso pode levar a uma má reputação no mercado, resultando em dados na experiência do consumidor e na imagem do negócio.
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Não existe uma fórmula exata para adotar a segurança de dados nas empresas. Por isso, é necessário considerar as particularidades internas de cada organização, que demandam ações específicas.
No entanto, há alguns pontos comuns a serem adotados em todos os negócios, que serão apresentados a seguir. Confira!
O primeiro passo para garantir a segurança da informação consiste em fazer um reconhecimento da infraestrutura e dos sistemas utilizados na empresa.
Essa medida tem como objetivos identificar os pontos que são mais vulneráveis e quais soluções são mais adequadas para resolver a situação.
A computação em nuvem, ou cloud computing, permite o armazenamento de programas, informações e recursos pela internet em grande escala. Usuários podem acessar sistemas e arquivos em diversos dispositivos sem depender de servidores locais.
O Google Doc é um exemplo, oferecendo criação e edição de documentos sem a necessidade de instalar programas.
Apesar de investir em segurança de dados, ainda pode-se ter riscos de perda de arquivos por ataques cibernéticos, falhas humanas ou do sistema.
Para evitar prejuízos, é recomendável fazer cópias de backup, garantindo a posse das informações e reduzindo a vulnerabilidade a hackers em caso de roubo de dados.
Uma forma de aumentar a segurança é adicionando mais uma etapa de verificação para confirmar se um login é feito por uma pessoa autorizada. Também é possível solicitar informações mais específicas, dificultando os acessos maliciosos.
B.Y.O.D é a sigla para “Bring Your Own Device“, que significa “traga o seu próprio dispositivo”. Ou seja, trata-se de um método que permite que os colaboradores façam uso de seus próprios dispositivos móveis para acessar informações corporativas.
Ao fazer uso dessa metodologia, é muito importante criar uma política de segurança para garantir que a utilização desses aparelhos móveis não represente riscos à empresa. Saiba mais sobre o BYOD neste conteúdo.
A tecnologia está em constante evolução, com novas soluções focadas na segurança de dados. Com leis mais rigorosas e um olhar crítico do mercado, a proteção de informações é um diferencial competitivo.
Organizações que buscam essa vantagem devem acompanhar as tendências do setor para fortalecer sua segurança. Veja as principais!
A Inteligência Artificial (IA) está sendo amplamente adotada por empresas devido suas vantagens, especialmente nos serviços de segurança de dados.
Ferramentas como sistemas de MDR e deep learning são empregados para testar automaticamente redes e sistemas, identificando vulnerabilidades e ameaças.
No entanto, é necessário realizar curadorias para estabelecer critérios éticos e legais ao utilizar a IA em conjunto com outros recursos.
Com a ampla adoção da computação em nuvem, o ambiente online tornou-se alvo frequente de ciberataques.
Assim, é essencial estabelecer uma gestão centralizada para assegurar padrões e controle nos provedores, reduzindo custos e garantindo conformidade com as leis de tratamento de dados.
A Cybersecurity Mesh ou malha de cibersegurança busca criar uma estrutura flexível que permite a centralização do gerenciamento de sistemas de informação, ao mesmo tempo em que facilita a distribuição e implementação de políticas internas de maneira modular.
Essa flexibilidade permite que cada departamento ajuste o sistema de acordo com suas necessidades específicas.
Com a proliferação de dispositivos da Internet das Coisas (IoT), a cibersegurança voltada para esses aparelhos torna-se primordial.
Implementar medidas como autenticação robusta, criptografia de dados e atualizações regulares de segurança é importante para evitar vulnerabilidades e proteger informações sensíveis.
Gostou do conteúdo? Se aprofunde no assunto: baixe o nosso checklist e saiba como está a segurança da informação na sua empresa!