Sumário
Golpes sempre existiram na história da humanidade. A diferença é que na era da internet, a velocidade com que eles acontecem — e também com que são criados — ganha uma proporção ainda muito maior.
Entre eles, está o golpe da maquininha, no qual criminosos aproveitam esse tipo de aparelho digital para roubar dinheiro das vítimas. Vítimas essas que, muitas vezes, são negócios, já que estes aparelhos servem para fechar vendas de maneira prática e inteligente.
Mas como funciona esse crime em específico? E quais são as formas de proteger sua organização disso? A seguir, vamos entender mais sobre isso e como o gerenciamento de aparelhos pode ser um grande aliado. Tenha uma excelente leitura!
Existem diversas variações do golpe da maquininha, onde os golpistas utilizam a máquina de cartão para aplicar táticas fraudulentas e prejudicar financeiramente as vítimas, explorando tanto a tecnologia quanto a boa-fé das mesmas.
As ações maliciosas acontecem por vários motivos. Mas, no geral, envolvem a clonagem do cartão de crédito, a descoberta da senha, duplicação de compras realizadas, cobrança de valores superiores aos combinados e, em casos extremos, roubo do cartão.
Como falamos, há várias maneiras de cair no golpe da maquininha. O golpe do visor é um deles, no entanto, identificá-lo pode ser desafiador.
Os fraudadores utilizam três métodos distintos: visor quebrado, com película e adulterado.
No primeiro método, a tela da maquininha “está com defeito”, segundo o golpista, e ele sugere conferir o valor da compra pelo celular dele.
Entretanto, o valor apresentado no celular é muito inferior ao cobrado na maquininha. Se você inserir sua senha, a compra será aprovada e o prejuízo será seu.
Este é o método mais fácil de identificar, então nunca faça um pagamento se o visor da maquininha estiver apagado.
No caso da película, a ideia do golpe é colocar um adesivo que esconde parte da tela, ou seja, você não vê o valor certo da compra. Por exemplo, onde é digitado R$105 para uma compra que, na verdade, foi R$5.
Ao ver o valor real de R$5, você vai pagar normalmente e digitar a senha. O prejuízo muitas vezes só é percebido depois, quando se acessa o aplicativo do banco.
O terceiro método é o mais difícil de ser identificado: o visor adulterado na maquininha. Basicamente, o valor apresentado na tela não corresponde ao valor real da compra.
Por mais que você veja o valor combinado, na verdade, é um valor muito maior que vai ser debitado do seu cartão.
Outras formas de operação do golpe da maquininha também podem ser em compras pelo delivery, da compra duplicada — no qual ele passa duas vezes o valor —, a troca do cartão de crédito e erro de aproximação, dando a possibilidade do chip ser clonado.
Tendo consciência do perigo que o golpe da maquininha representa, é fundamental estar preparado para evitar que sua organização seja vítima desse problema. Para isso, trouxemos 5 dicas de proteção:
Entenda melhor a seguir.
Certifique-se de pedir o comprovante de pagamento em todas as transações realizadas com cartão de crédito ou débito. Isso ajudará a evitar possíveis fraudes, permitindo que você verifique os valores cobrados na sua fatura.
Opte por utilizar seu cartão em estabelecimentos conhecidos e confiáveis, evitando locais desconhecidos ou com má reputação. Dessa forma, você reduz a probabilidade de ser vítima de golpes.
Se houver qualquer suspeita de fraude ou roubo do seu cartão, bloqueie-o imediatamente. Alguns bancos oferecem essa opção de bloqueio automático, que pode ser ativada através do aplicativo ou pelo telefone. Essa é uma forma de se proteger de um problema maior.
Mantenha-se informado sobre as transações realizadas com o cartão de crédito ou débito através de mensagens automáticas.
Algumas instituições financeiras disponibilizam essa opção, permitindo que você receba notificações em tempo real sobre os gastos realizados.
No caso das empresas e do cartão corporativo, é preciso tomar medidas de cuidado, como o investimento em uma empresa que apoie a sua segurança da informação.
Por exemplo, é possível utilizar um anti-malware no POS (ponto de venda) para combater o roubo de senhas.
Além disso, soluções de gerenciamento de aparelhos, como o Mobile Device Management (MDM) podem trazer maior proteção.
Isso é possível através do modo kiosk, que permite bloquear determinadas funcionalidades de um POS para evitar o vazamento de dados.
Se você não sabe o que é MDM, aproveite para entender mais sobre essa solução no nosso artigo.
E para fazer um check-up geral do nível de proteção da sua empresa, preparamos também um material ideal para isso. Veja nosso checklist de segurança da informação e descubra o que você tem feito para deixar seu ambiente corporativo mais seguro.