Como a IA está revolucionando o gerenciamento de endpoints

Descubra como a automação e a IA estão revolucionando o gerenciamento de endpoints, otimizando processos e elevando a eficiência da TI;

A gestão de TI pode variar significativamente de acordo com o tipo de organização, setor ou escopo do negócio. Em muitos casos, profissionais responsáveis pelo gerenciamento de endpoints e suporte a usuários acabam dedicando até 50% do seu tempo a tarefas rotineiras e repetitivas — como aplicação de patches, emissão de tickets e manutenção de dispositivos.

Por outro lado, há equipes que apostaram fortemente na automação. Com o uso de inteligência artificial, conseguiram alcançar um alto nível de autonomia na gestão de endpoints, dedicando apenas 10% a 15% do tempo a essas atividades básicas.

Essa diferença é enorme — e tem impactos concretos.

Para que a TI assuma um papel mais estratégico dentro das organizações, contribuindo para o crescimento, o engajamento e a retenção, é essencial que as equipes operem cada vez mais próximas desse patamar otimizado.

Gerenciamento inteligente de endpoints

Setenta por cento dos funcionários utilizam quatro ou mais endpoints ao longo do dia. Ao mesmo tempo, as equipes de TI enfrentam o desafio de oferecer suporte a um número crescente de usuários, que exigem experiências digitais cada vez mais rápidas, fluidas e personalizadas — tudo isso em um ecossistema de dispositivos cada vez mais diversificado.

E como se não bastasse, há a pressão constante da liderança por mais eficiência: fazer mais com menos. Em um cenário onde a TI desempenha um papel estratégico na evolução contínua das organizações, os riscos e as expectativas nunca foram tão altos.

Um estudo da Adobe revelou um dado alarmante: 70% dos colaboradores estariam dispostos a trocar de emprego se tivessem acesso a ferramentas tecnológicas melhores. A boa notícia? A inteligência artificial e os recursos avançados de gerenciamento automatizado de endpoints vêm se mostrando aliados poderosos nesse cenário.

Eles ajudam equipes de TI sobrecarregadas e com recursos limitados a otimizar o tempo, reduzir tarefas manuais e, principalmente, oferecer uma experiência digital mais fluida e confiável para o usuário final.

Fazendo muito mais com menos

As tarefas que mais consomem tempo no gerenciamento de endpoints incluem integração e desintegração de dispositivos, configuração, aplicação de patches, manutenção e implantação de software. Justamente por serem processos repetitivos e de alto volume, representam oportunidades ideais para a automação — e isso já está longe de ser apenas teoria.

Na prática, a inteligência artificial tem desempenhado um papel cada vez mais relevante na otimização das operações de TI. Segundo a ESG, 56% das organizações relataram melhorias no suporte de TI com o uso de assistentes baseados em IA para autoatendimento.

A aplicação da IA generativa vai além: ela tem sido usada para agregar análises dos usuários e fornecer recomendações inteligentes para processos. Isso não só fortalece a segurança como também impulsiona a produtividade, contribuindo diretamente para a resiliência das operações e da organização como um todo.

No entanto, muitas empresas ainda não têm sequer as ferramentas básicas para automatizar processos de nível 1. E antes de qualquer iniciativa técnica, é essencial ter uma cultura que valorize a inovação e a inteligência artificial. Essa cultura deve enxergar a tecnologia como uma aliada no crescimento e na experimentação, impulsionada por uma liderança que invista continuamente em novas soluções e celebre casos de uso bem-sucedidos.

Sem esse alinhamento, fica difícil esperar progresso real. A inovação precisa ser mais do que um discurso — ela deve ser praticada, incentivada e sustentada.

Voltando às ferramentas: nem toda tecnologia baseada em IA é criada da mesma forma. Quando se trata de aplicar automação ao gerenciamento de endpoints, o ideal é começar pequeno — com casos de uso claros e objetivos — para depois escalar a adoção de forma mais estratégica e estruturada.

A IA deve ser utilizada de forma inteligente, como uma extensão das suas equipes, ferramentas e processos existentes. O objetivo é que a tecnologia trabalhe a seu favor, e não apenas ao seu redor.

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Como Odin está transformando a gestão de dispositivos com AI

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