Sumário
A segurança da informação compreende práticas e tecnologias voltadas à proteção de dados contra acessos não autorizados, perdas ou vazamentos. Com o avanço do uso de dispositivos móveis no trabalho e na vida pessoal, esse cuidado se tornou mais necessário.
Nesses aparelhos, a proteção da informação diz respeito, dentre outras ações, ao uso de senhas fortes, criptografia, atualizações constantes e atenção a links suspeitos. A adoção dessas medidas reduz os riscos de golpes, como clonagem de apps e roubo de identidade.
Neste artigo, entenda como identificar os golpes virtuais, quais os principais tipos e saiba como proteger o seu negócio contra essas ameaças. Confira!
Golpes virtuais são ataques cibernéticos que exploram vulnerabilidades dos dispositivos móveis para obter dados sigilosos ou causar prejuízos.
Essas ameaças podem ocorrer por meio de links maliciosos, aplicativos falsos, redes Wi-Fi públicas inseguras ou mensagens fraudulentas que induzem o usuário ao erro. O objetivo dos golpistas é acessar senhas, dados bancários, arquivos confidenciais ou até assumir o controle do equipamento.
Conforme a Pesquisa Digital Trust Insights 2025, nos últimos três anos, um terço das empresas brasileiras sofreram ciberataques e tiveram perdas de aproximadamente US$1 milhão.
Essas ações crescem com a popularização do trabalho remoto e do uso do celular em transações pessoais e profissionais.
Com o aumento das interações digitais, saber reconhecer tentativas de fraude online é uma habilidade para proteger as informações. Os golpes virtuais estão cada vez mais sofisticados e disfarçados de comunicações legítimas.
Para saber identificar sinais de alerta, listamos a seguir algumas dicas importantes:
Sempre que receber um e-mail ou mensagem com links, confira com atenção o endereço do site antes de clicar. Os golpistas costumam usar domínios quase idênticos aos originais, mudando apenas uma letra ou incluindo termos como “suporte” ou “segurança”.
Remetentes falsos simulam nomes confiáveis, mas com e-mails estranhos. Passe o mouse sobre o link ou clique com botão direito para ver o verdadeiro destino. Sites seguros geralmente começam com “https://” e apresentam cadeado de proteção.
Comunicados que apelam para o medo ou pressa são armadilhas comuns, que é uma manipulação psicológica para levar o usuário a agir sem pensar. Um exemplo é a frase “sua conta será bloqueada em 5 minutos”.
O objetivo é induzir cliques rápidos ou envio de dados pessoais. Sempre desconfie de cobranças ou notificações alarmantes recebidas por canais não oficiais. Nessas situações, busque confirmar a veracidade com a empresa ou o contato envolvido.
Empresas sérias, que agem corretamente, nunca pedem senhas, números de cartão ou dados bancários por e-mail, SMS ou aplicativos de mensagem.
Os criminosos se passam por gestores, colegas ou representantes de instituições financeiras, usando nomes conhecidos para conquistar sua confiança e pedir uma confirmação rápida de dados. Em caso de dúvida, entre em contato por outro meio confiável antes de compartilhar qualquer informação.
O conteúdo da mensagem pode revelar muito sobre sua autenticidade. Erros de ortografia, frases mal formuladas, expressões incomuns ou traduções malfeitas são sinais de alerta.
Os golpistas utilizam tradução automática e não dominam o idioma do destinatário. Isso resulta em comunicações estranhas, que não combinam com a linguagem das empresas. Além disso, preste atenção em saudações genéricas e falta de personalização, como “Prezado usuário”.
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Com o avanço da tecnologia, surgem também novos tipos de golpes na internet que exploram a confiança e o desconhecimento das pessoas. Estar informado sobre os principais é uma das formas mais eficazes de se proteger no ambiente digital.
Abaixo, citamos as mais comuns e como evitá-las.
Criminosos emitem boletos com informações adulteradas, direcionando o valor pago para contas fraudulentas. Muitas vezes, eles se passam por empresas confiáveis, como operadoras ou lojas online.
Esses boletos podem ser enviados por e-mail, WhatsApp ou até correio. A conferência dos dados do beneficiário antes do pagamento é essencial para impedir prejuízos.
A pesquisa CNDL/SPC Brasil apontou que três em cada dez consumidores (32%) sofreram ou passaram por alguma tentativa de fraude nas compras pela internet. Por conta disso, é preciso ter atenção pois ofertas muito atrativas em redes sociais e preços abaixo do mercado podem esconder fraudes.
Após o pagamento, o produto nunca chega ou vem algo diferente do que foi comprado. Perfis falsos e páginas que desaparecem rapidamente são comuns nesse tipo de golpe.
A vítima recebe contato de supostos funcionários do banco informando problemas na conta ou transações suspeitas e solicitando senhas, tokens ou acesso remoto ao celular.
Mesmo que a linguagem e o tom profissional tornem o golpe ainda mais convincente, os bancos nunca pedem essas informações por telefone ou mensagem.
O phishing consiste em mensagens falsas que imitam comunicações legítimas de instituições. Normalmente chegam por e-mail, SMS ou redes sociais, com links que levam a sites falsos para roubar dados.
Essa tática é baseada em engenharia social e pode causar sérios danos financeiros e reputacionais.
O relatório anual The State of Global Cyber Security 2025, mostrou que 2% das vítimas globais de ataques de ransomware são do Brasil. Esse tipo de malware bloqueia o acesso a sistemas ou arquivos, exigindo resgate para liberação e a infecção ocorre por links ou anexos maliciosos.
É uma ameaça frequente no ambiente organizacional e pode causar paralisação total das operações. Por isso, é preciso ter backups atualizados como uma das formas principais de proteção.
Os criminosos invadem ou falsificam contas de e-mail corporativas para enganar colaboradores, enviando mensagens convincentes pedindo transferências de dinheiro ou envio de informações confidenciais.
O golpe pode afetar diretamente a área financeira da organização. Para prevenir esse tipo de ameaça, é necessário verificar a autenticidade da solicitação com o remetente.
QR Codes maliciosos direcionam o usuário a sites falsos ou instalam vírus automaticamente no dispositivo.
Para evitar esses problemas, verifique a origem do código antes de escanear e utilize um aplicativo de leitura seguro.
Criminosos entram em contato se passando por equipes de suporte de organizações renomadas, convencendo a pessoa a instalar programas de controle remoto.
Uma vez instalado, o sistema é invadido e as informações comprometidas. Suportes oficiais nunca pedem a instalação de programas sem processo formal.
Essa ameaça é um novo tipo que está ocorrendo com frequência no ambiente online. Os golpistas exploram um recurso que muitos sites disponibilizam, que é a criação de uma pré-conta por meio de um e-mail, permitindo a conclusão do cadastro em um momento futuro.
Eles criam e pré-sequestram uma conta através de um e-mail, em seguida a vítima acessa a conta e começa a usar os serviços sem perceber. Assim, os cibercriminosos finalizam o ataque por tomar o controle da conta e impedir o acesso do usuário original.
Para proteger a empresa, é importante oferecer treinamento aos funcionários explicando quais práticas impedem que caiam em golpes e investir em tecnologias que aumentem o nível de proteção dos dados corporativos.
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Com o avanço das ameaças virtuais, as empresas devem adotar estratégias proativas para proteger seus sistemas e informações. A segurança digital deixou de ser responsabilidade apenas da equipe de TI e passou a exigir envolvimento de toda a organização.
Evitar golpes virtuais requer uma combinação de tecnologia, processos bem estruturados e comportamento consciente.
A seguir, citamos as práticas que ajudam a diminuir os riscos e a proteger os ativos digitais corporativos de forma eficaz.
As políticas de segurança devem abranger o uso adequado de dispositivos, acesso a informações confidenciais, senhas, armazenamento em nuvem e navegação segura. As regras precisam estar alinhadas ao porte da empresa, à sua estrutura e aos riscos do setor.
A formalização dessas normas deve ser acompanhada de comunicados acessíveis e revisões periódicas. Quanto mais claras e adaptadas à realidade do negócio, mais efetiva será a adesão dos funcionários.
Mesmo com tecnologias avançadas, muitas invasões começam com falhas humanas. Programas de treinamento devem ensinar como identificar links suspeitos, e-mails fraudulentos e práticas comuns de engenharia social.
Também é necessário reforçar a responsabilidade individual no uso de aparelhos e dados corporativos. A aprendizagem pode ser feita com simulações de phishing, vídeos educativos e campanhas internas.
É indispensável gerenciar os acessos dos colaboradores nos dispositivos corporativos e levantar os principais riscos para proteger os ativos. O uso de soluções de gerenciamento de identidade (IAM) aplica autenticação multifator, revisa permissões e segmenta acessos com base em cargos ou funções.
Essa ação impede que usuários tenham privilégios excessivos ou acessem informações além de suas responsabilidades. Além disso, logs e auditorias ajudam a rastrear atividades suspeitas e apoiar investigações em caso de incidentes.
A proteção dos dados exige vigilância constante. Realizar varreduras periódicas de vulnerabilidades e simulações de ataque (como os testes de penetração) ajuda a identificar brechas antes que sejam exploradas por agentes maliciosos.
Outro fator necessário é um plano de resposta a incidentes com fluxos de comunicação, responsabilidades por área e ações imediatas de contenção e recuperação.
O uso crescente de dispositivos móveis no ambiente corporativo torna essencial o investimento em soluções de MDM (Mobile Device Management).
Essa inovação define e aplica políticas de segurança para smartphones, tablets e notebooks, além de controlar os aplicativos instalados, criptografar dados e impedir acessos não autorizados. Em casos de perda ou roubo, o MDM bloqueia remotamente o aparelho ou apaga todas as informações.
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