Sumário
A segurança de dispositivos móveis é um cuidado que merece cada vez mais atenção nas empresas. Afinal, o Brasil é um dos países com o maior número de ataques cibernéticos do mundo — só nos primeiros três meses de 2020, foram mais de 1,6 bilhão de ataques.
Ainda é preciso considerar, quanto a essa questão, a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), para 2020, que exigirá maior responsabilidade por parte das organizações, pois elas se tornarão responsáveis pelos dados de que dispõem e, consequentemente, torna-se imprescindível garantir a sua integridade e a confidencialidade.
Portanto, é fundamental que os gestores de TI tenham consciência sobre o tema e saibam como garantir a segurança dos dispositivos da sua empresa. Tem dúvidas sobre isso? Continue lendo e saiba mais!
Um primeiro ponto para evitar ações criminosas é a utilização de um antivírus nos dispositivos móveis da empresa. Ele será uma primeira barreira para evitar que cibercriminosos possam acessar os dispositivos e obter dados da organização, impedindo a inserção de um vírus de intrusão.
Por isso, torne uma regra a aplicação em todos os aparelhos corporativos, escolhendo alternativas que sejam mais recomendáveis no mercado atualmente.
Outro ponto importante a ser considerado diz respeito ao gerenciamento de senhas na sua empresa, que serão utilizadas pelos colaboradores. Essa é uma medida de segurança altamente recomendável em qualquer circunstância e ganha outra dimensão quando falamos de dispositivos móveis.
Afinal, imagine que um colaborador, em viagem organizacional, portando o aparelho da empresa, é assaltado. A segurança das informações presentes ali pode estar em risco.
Além disso, determinadas questões, como vazamentos de senhas de bancos de dados, violações de hackers e saídas de colaboradores da organização que possam ainda ter acesso às soluções da empresa, tornam necessária, assim, a troca constante das senhas.
A periodicidade dependerá dos acontecimentos internos da empresa (por exemplo, índices de turnover, ocorrências de problemas com furtos e roubos de equipamentos, vazamentos de bancos de dados, entre outros). Mas o recomendável é que a periodicidade de troca seja, pelo menos, semestral no ambiente organizacional.
Um dos grandes riscos para a segurança dos dados das organizações é o uso de redes abertas por parte dos usuários. Isso porque, nesses casos, um dos principais riscos é a presença de um hacker entre o usuário e o ponto de conexão.
Sendo assim, ao enviar uma solicitação de dados (por exemplo, acessando o banco de dados na nuvem da organização), ela poderá encaminhá-los para esse cibercriminoso. Com isso, ele terá acesso a informações que deveriam ser sigilosas.
Além disso, não raramente, hackers criam redes abertas falsas para a obtenção de dados utilizados em fraudes e ações criminosas. Para isso, utilizam-se de nomes de espaços públicos da localidade para garantir maior legitimidade. Por isso, recomende que os seus colaboradores evitem esse tipo de conexão.
Além de tudo que falamos, é fundamental criar códigos de conduta para os seus colaboradores no uso de dispositivos móveis corporativos ou, então, aparelhos próprios, mas que tenham acesso a informações da empresa.
Isso permitirá um maior controle sobre ações complicadas, que geram maior risco para a segurança das informações da organização. Por exemplo, é possível determinar que seus colaboradores não acessem determinados sites e conteúdos por meio desses dispositivos, entre outras questões importantes.
Além de tudo que abordamos neste artigo, podemos acrescentar a importância de ter uma empresa especializada em segurança de dados, que será responsável por implementar alguns protocolos internos e, consequentemente, auxiliá-lo no processo de adoção de normas de conduta.
Como você viu, a segurança de dispositivos móveis é fundamental para garantir maior credibilidade com o cliente final e minimizar possíveis perdas de informação que possam ser prejudiciais para a sua empresa, evitando prejuízos e danos consideráveis à imagem do negócio.
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